RELAÇÕES INTERNACIONAIS E O EUROCENTRISMO: A CRÍTICA DO PENSAMENTO DECOLONIAL E O BEM VIVER COMO ALTERNATIVA
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3801.2020v8n3p173-188Palabras clave:
Relações Internacionais, pós-colonialismo, pensamento decolonial, eurocentrismo, Bem Viver.Resumen
Este artigo tem como objetivo propor um breve debate entre a crítica pós-colonial no âmbito das Relações Internacionais e as vertentes de concepções surgidas na América Latina – o pensamento decolonial e os entendimentos do Bem Viver –, em busca de chamar atenção a outras possiblidades de informar o campo, que não apenas a preponderância em fatos e concepções surgidas do eurocentrismo. Em primeiro momento, faz-se uma abordagem breve sobre o pós-colonialismo nas Relações Internacionais, tratando de se apontar as críticas ao caráter eurocêntrico da área. Adiante, segue-se com a análise do pensamento decolonial latino-americano, a fim de discutir como esses teóricos apresentam a crítica no pensamento social, em maior escopo. A discussão se encerra com a apresentação das ideias do Bem Viver, conceito baseado, essencialmente, nas concepções dos povos andinos e amazônicos. Trata-se de demonstrar como, por meios que se iniciam no processo de colonização da América, a história que informa o campo das Relações Internacionais é centrada na visão europeia-ocidental, ocultando partes relevantes do passado e, com isso, outras visões de mundo, motivos pelos quais se encerra a discussão com a abordagem do Bem Viver como alternativa.Descargas
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Publicado
2020-04-15
Cómo citar
Madruga, L. A. (2020). RELAÇÕES INTERNACIONAIS E O EUROCENTRISMO: A CRÍTICA DO PENSAMENTO DECOLONIAL E O BEM VIVER COMO ALTERNATIVA. Interfaces Científicas - Humanas E Sociais, 8(3), 173–188. https://doi.org/10.17564/2316-3801.2020v8n3p173-188
Número
Sección
Artigos