APORTES SOBRE O RACISMO COLONIAL IMPERIAL: (DES)NORMATIZAÇÃO DA MULHER NEGRA
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3801.2022v9n3p380-393Resumen
Este texto, por meio do método dialético através de uma revisão bibliográfica, tem como objetivo uma reflexão sobre o racismo enquanto processo institucional imperial. Para tanto, recorre-se a corrente filosófica e da psicanálise do “assujeitamento e sujeição” (BUTLER, 2020) e autores pós-coloniais, à crítica ao modelo de produção, subordinação e diferenciação de vida e existência de “si” e do “ser” - sujeito. Trata-se de uma reflexão sobre a subjetividade de corpos na produção de um modo de pensamento que foi estruturado como modo de organização das relações humanas desde os grandes impérios. A conquista e dominação, desterrou milhões de pessoas num processo de escravização, instituído por meio da racionalidade patriarcal através dos marcadores de raça, etnia e gênero. Este processo de dominação e conquista que instituiu a classificação racial, permite por meio de dados empíricos, refletir o corpo da mulher negra e sua condição de existência, na ocupação de espaços laborais e na produção de saberes.