Sistema Carcerário: uma realidade esquecida, inclusive pelos familiares
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3801.2013v1n2p09-19Palavras-chave:
Sistema prisional, penitenciária, internos, família, ressocialização.Resumo
Este construto tem como objetivo apresentar discussões e debates acerca do sistema prisional em Sergipe e suas repercussões no seio familiar dos internos, dando ênfase ao Centro de Reintegração Social Advogado Dr. Emanuel Cacho I e II, conhecido popularmente como Penitenciária Estadual de Areia Branca (Peab). Resulta de pesquisa empírica e bibliográfica realizada pelas autoras após sua inserção no Centro de Atendimento, Estudos e Pesquisas em Serviço Social, o Caepss inserido no campus Itabaiana da Universidade Tiradentes (Unit). Mediante o contato direto com os apenados da Peab, percebeu-se que as condições ofertadas pelo sistema prisional são as piores possíveis, e que isto acarreta a não efetividade da política de ressocialização preconizada pela Lei de Execuções Penais. E mais, devido a todo um contexto de privações, a presença dos familiares torna-se imprescindível, haja vista que o serviço social não consegue realizar um trabalho mais efetivo junto aos usuários do sistema prisional.