COMPARATIVO ENTRE MODELOS MATEMÁTICOS DE FRATURA APLICADOS EM FORMAÇÕES DA BACIA DE ALAGOAS

Autores

  • Vanessa Limeira Centro Universitário Tiradentes
  • José Flavio Maciel Bonfim Centro Universitário Tiradentes
  • Pedro Ricardo Oliveira da Luz Centro Universitário Tiradentes
  • Joabs Francisco de Morais Centro Universitário Tiradentes

Palavras-chave:

Fraturamento hidráulico, geometria da fratura, modelagem da propagação

Resumo

O fraturamento hidráulico tem sido amplamente utilizado na indústria petrolífera para aumentar a produtividade de poços de petróleo e gás. Durante a injeção do fluido fraturante, uma determinada área do reservatório é fraturada com o propósito de criar uma permeabilidade induzida no meio poroso, de modo que o fluxo do fluido, desde o reservatório para o poço, seja facilitado. No entanto, este processo pode ter resultados negativos caso não seja feito um estudo antecipado referente à geometria da fratura, a qual pode resultar em problemas operacionais, fraturas indesejadas e fraturas interceptando camadas adjacentes à zona de interesse. Nesse trabalho, foi elaborado um algoritmo, utilizando os modelos matemáticos KGD e PKN, para simular e obter os dados durante a propagação de fraturas de seis campos da Bacia de Alagoas. Para isso foram utilizadas simplificações geométricas, a equação de balanço de massa e da mecânica da fratura. A geometria da fratura mostrou-se notavelmente sensível à pressão de bombeio e vazão de injeção. Isso foi observado quando se comparou o Campo Anambé e do Campo Cidade de São Miguel dos Campos, que teve seu comprimento de fratura reduzido nos modelos KGD e PKN. Já nos Campos de Coqueiro Seco e São Miguel dos Campos, ambos os modelos se mostraram viáveis, uma vez que os parâmetros calculados estavam de acordo com seus requisitos de altura e comprimento.

Biografia do Autor

Vanessa Limeira, Centro Universitário Tiradentes

Graduada em Engenharia de Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN (2002-2006), Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho (2007-2008), Mestra (2008-2010) e Doutora (2010-2015) em Ciência e Engenharia de Petróleo pela UFRN. Realizou a IC no Laboratório de Tecnologia Ambiental (2004-2006). Durante a Pós-Graduação, desenvolveu o trabalho no Laboratório de Estudos Avançados em Petróleo, com ênfase em Modelagem Matemática do Transporte de Suspensões em Meios Porosos e Perda de Injetividade, incluindo os mecanismos de retenção que causam o dano a formação e perda de injetividade em poços de petróleo, filtração profunda e formação do reboco externo. Na indústria, trabalhou na Aurizônia Petróleo S/A (2006-2007) e no Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (2006). Atuou como Professora Substituta na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (2012-2013) e na Universidade Federal de Alagoas (2018-2019) no curso de Engenharia de Petróleo. E, desde 2016, é Professora Assistente do curso de Engenharia de Petróleo, Professora Advisor do Capítulo Estudantil da Society of Petroleum Engineers e membro do Núcleo Docente Estruturante (NDE), no Centro Universitário Tiradentes (UNIT/AL).

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Publicado

2021-06-08

Como Citar

Limeira, V., Bonfim, J. F. M., da Luz, P. R. O., & de Morais, J. F. (2021). COMPARATIVO ENTRE MODELOS MATEMÁTICOS DE FRATURA APLICADOS EM FORMAÇÕES DA BACIA DE ALAGOAS. Caderno De Graduação - Ciências Exatas E Tecnológicas - UNIT - ALAGOAS, 6(3), 45. Recuperado de https://periodicos.set.edu.br/fitsexatas/article/view/9623

Edição

Seção

Artigos