A ABORDAGEM DA HUMANIZAÇÃO NA GRADE CURRICULAR DOS CURSOS DE MEDICINA NA CIDADE DE MACEIÓ
Palabras clave:
Humanização, Ensino humanizado, Cursos de medicina. Projeto Pedagógico do Curso, Diretrizes Curriculares NacionaisResumen
O objetivo deste artigo é comparar os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC’s) das universidades de medicina em Maceió com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN’s) e analisar a importância das disciplinas no que tange à humanização do estudante e do atendimento médico. Além disso, abordar como este tema contribui para o egresso médico. Os PPC's das faculdades de medicina de Maceió foram comparados com as DCN's, para encontrar as disciplinas que abordam questões importantes para a humanização do curso. Assim, foram usados artigos bibliográficos com o descritor "Humanization of Assistance" para embasar o trabalho com diferentes pontos de vista sobre a importância da humanização. As graduações na área de medicina englobam diversas áreas do conhecimento, que vão além das técnico científicas, nesse sentido o artigo entende que a elaboração de uma grade curricular da formação médica, deve ser embasada em documentos nacionais que demonstrem as expectativas da sociedade para tal profissional, além disso, a metodologia utilizada no ensino também deverá passar por reformas para torná-la em um modelo mais ativo, onde o aluno, desde os anos iniciais, já é apresentado ao âmbito profissional. Por fim, percebe-se que as universidades que atualizaram seus PPC’s de acordo com as DCN’s, contribuíram ao oferecer estudantes mais habilitados para prover, futuramente, serviços de qualidade na área da saúde. Além disso, constata-se que o método ativo transforma e desenvolve a educação, promovendo a criticidade, a auto-reflexão, a gestão e o trabalho em grupo.Descargas
Citas
Brasil. Conselho Nacional de Educação Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES3/2014. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 8-11, 2014.
Ferreira, L.C., et al. A Percepção de Acadêmicos sobre a Relação Médico-Paciente Discutida em Oficinas do Caso Eixo Teórico Prático Integrado. Revista Brasileira Educação Médica. Rio de Janeiro, v. 39, n. 1, p. 119-122, 2015.
Figueredo, W. N.; Véras, R.M. Integrando educação e trabalho: o caso do permanecer sus da secretaria da saúde do estado da Bahia. Trab. Educ. Saúde. Rio de Janeiro, v. 14, n. 3, p. 803-823, 2016. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/1981-7746-sol00017>. Acesso em: Maio/2020.
Lopes, M. T. S. R., et al. Educação permanente e humanização na transformação das práticas na atenção básica. REME-Rev Min Enferm. 2019. Disponível em: <https://pesquisa.bvsalud.org/brasil/resource/pt/biblio-1005032>. Acesso em Maio/2020.
Meireles, M. A. C.; Fernandes C. C. P.; Silva, L. S.; Novas Diretrizes Curriculares Nacionais e a Formação Médica: Expectativas dos Discentes do Primeiro Ano do Curso de Medicina de uma Instituição de Ensino Superior Revista Brasileira De Educação Médica. Brasília, v. 43, n. 2, p. 67-78, 2019. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rbem/v43n2/1981-5271-rbem-43-2-0067.pdf>. Acesso em: Maio/2020.
Michelan, V.C.A., Spiri W.C. Perception of nursing workers humanization under intensive therapy. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, v. 71, n. 2, p. 372-378, 2018. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0485>. Acesso em Maio/2020.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Programa de Formação em Saúde do Trabalhador. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2011. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/programa_formacao_saudetrabalhador.pdf>. Acesso: Maio/2020.
Reis-Borges, G. C.; Nascimento, E. N.; Borges, D. M. Impacto da Política Nacional de Humanização na Estratégia Saúde da Família e na Rede de Saúde. Distúrb Comun. São Paulo, v. 30, n. 1, p. 194-200, 2018. Disponível em: <https://doi.org/10.23925/2176-2724.2018v30i1p194-200>. Acesso em: Maio/2020.
Rios, I.C. Humanidades médicas como campo de conhecimento em Medicina. Rev Bras Educ Med. Rio de Janeiro, v. 40, n. 1, p. 21-29, 2016.
Sebold, L.F., et al. Metodologias ativas: uma inovação na disciplina de fundamentos para o cuidado profissional de enfermagem. Cogitare enferm. Paraná, v. 15, n. 1, p. 753-756, 2010.