MORTALIDADE MATERNA POR SÍNDROMES HIPERTENSIVAS E HEMORRÁGICAS EM UMA MATERNIDADE-ESCOLA REFERÊNCIA DE ALAGOAS
Keywords:
Mortalidade materna, Saúde da mulher, Enfermagem, Causas de morte.Abstract
No Brasil, as síndromes hipertensivas específicas gestacionais (SHEG) e as síndromes hemorrágicas (SH) são as principais causas de mortes maternas por causas obstétricas diretas. Tratou-se de um estudo descritivo, com objetivo de identificar e descrever o perfil dos óbitos por SHEG e SH em uma maternidade-escola pública de referência para alto risco em Maceió-AL, no período de 2010 a 2015, a partir de dados secundários de declarações de óbitos e prontuários. Nos resultados encontrados, estas mulheres possuíam entre 20 a 29 (50%) e 30 a 39 anos (50%), eram pardas (50%), solteiras (75%), do lar (50%), puérperas (75%), com paridade entre um e três (50%), histórico de SHEG (50%), submetidas à cesárea (75%), com pré-natal desconhecido (75%) e diagnóstico de hemorragia pós-parto (40%). Concluiu-se que não foi possível um conhecimento fidedigno do contexto social destas mulheres, pelo pequeno quantitativo de mortes encontrado por estas causas e pela alta subnotificação de dados, sendo recomendados novos estudos em maternidades de Alagoas que abranjam esta temática. Além disto, é preciso instigar e sensibilizar os profissionais de saúde acerca da importância da notificação nos documentos relativos à mortalidade materna.Downloads
References
ALAGOAS (Estado). Inquérito Civil nº 1.11.000.000214/2015-16: Recomendação nº 04/2017. Procuradoria da República em Alagoas. Maceió, AL, 17 fev. 2017. Disponível em: < http://www.mpf.mp.br/al/sala-de-imprensa/docs/recomendacao-04-2017-ministerio-da-saude/at_download/file>. Acesso em: 18 mai. 2017.
______________. Mapa de vinculação da rede cegonha. Secretaria Estadual de Saúde. Superintendência de Atenção a Saúde, Maceió, AL, 14 jul. 2015. 14 p. Disponível em: < http://www.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2016/07/Mapa-de-Vincula%C3%A7%C3%A3o-Rede-Cegonha.pdf>. Acesso em: 17 mai. 2017.
______________. Portaria SESAU Nº 283 DE 28/03/2014: Dispõe sobre a Regulação de Leitos Obstétricos no Estado de Alagoas, em especial no Município de Maceió. Diário Oficial do Estado de Alagoas. Maceió, AL, 31 mar. 2014. Disponível em: < https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=268516>. Acesso em: 18 mai. 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação-Geral de Informação e Análise Epidemiológica (CGIAE/SVS/MS). Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), maio, 2017. Disponível em: <http://svs.aids.gov.br/dashboard/mortalidade/materna.show.mtw>. Acesso em: 18 mai. 2017.
______. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mapa cidades: Alagoas. 2016. Acesso em: < http://cidades.ibge.gov.br/xtras/uf.php?coduf=27>. Data de acesso: 19 mai. 2017.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012. 318 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n° 32). <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf >. Acesso em: 20 mai. 2017
¬¬¬______. Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012. 302 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos). ISBN 978-85-334-1767-0. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_gestacao_alto_risco.pdf>. Acesso em: 20 mai. 2017.
CASTRO, B. M. Z. RAMOS, S. C. S. Perfil de mortalidade materna em uma maternidade pública da cidade de Manaus-AM. Saúde (Santa Maria), Vol. 42, n. 1, p. 103-112, Jan./Jun, 2016. Disponível em: < https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/20953>. Acesso em: 20 mai. 2017.
CUNNINGHAM, F. G. et al. Obstetrícia de Williams. 24. ed. - Porto Alegre: AMGH, 2016. ISBN 978-85-8055-525-7.
DIAS, J. M. G. Mortalidade materna. Rev Med Minas Gerais, 201; 25(2): 173-179. Disponível em: . Acesso em: 21 mai. 2017.
ELIAS, C. M. V. MONTEIRO, A. F. MACEDO, J. M. ARAÚJO, L. M. Perfil sociodemográfico da mortalidade materna em Teresina-PI. R. Interd. v. 9, n. 1, p. 118-124, jan. fev. mar. 2016. ISSN 2317-5079. Disponível em: . Acesso em: 20 mai. 2017.
FERRAZ, L.; BORDIGNON, M. Mort--alidade materna no brasil: uma realidade que precisa melhorar. Revista Baiana de Saúde Pública. v.36, n.2, p.527-538
abr./jun. 2012. Disponível em: < http://inseer.ibict.br/rbsp/index.php/rbsp/article/viewFile/474/pdf_150>. Acesso em: 20 mai. 2017.
GUERREIRO, D. D. et al. Mortalidade materna relacionada à doença hipertensiva específica da gestação (DHEG) em uma maternidade no Pará. Rev Enferm UFSM. 2014;4(4):825-34. Disponível em: < https://periodicos.ufsm.br/reufsm/article/viewFile/13159/pdf>. Acesso em: 19 mai. 2017.
HERCULANO, M. M. S. et al. Óbitos maternos em uma Maternidade Pública
de Fortaleza: um estudo epidemiológico. Rev Esc Enferm USP 2012; 46(2):295-301. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v46n2/a05v46n2.pdf>. Acesso em: 21 mai. 2017.
LAVADO, M, M. et al. Perfil epidemiológico das mortes maternas em Itajaí no período de 1997-2007. Arq. Catarin. Med. 2012; 41(1): 28-33. Disponível em: < https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/download/20953/pdf>. Acesso em: 20 mai. 2017.
OLIVEIRA, A. C. M. et al. Fatores Maternos e Resultados Perinatais Adversos em Portadoras de Pré-eclâmpsia em Maceió, Alagoas. Arq. Bras. Cardiol. vol.106 no.2 São Paulo Feb. 2016 Epub Jan 15, 2016. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2016000200113&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em: 20 mai. 2017.
REZENDE, F. J. Obstetrícia Fundamental. – 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 607 p.
SOUSA D. M. N. et al. Mortalidade materna por causas hipertensivas e hemorrágicas: análise epidemiológica de uma década. Rev enferm UERJ, Rio de Janeiro, jul/ago; 22(4):500-6., 2014 Disponível em: <http://www.facenf.uerj.br/v22n4/v22n4a11.pdf>. Acesso em: 21 mai. 2017.
TEIXEIRA, N. Z. F. et al. Mortalidade materna e sua interface com a
raça em Mato Grosso. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 12 (1): 27-35 jan. / mar., 2012. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rbsmi/v12n1/03.pdf >. Acesso em: 19 mai. 2017.
ZUGAIB, M (Ed). Obstetrícia Básica. – 1ª ed. – Barueri, SP: Manole Ltda, 2015. ISBN 978-85-204-3905-0.