Biodegradação de BTX utilizando microoorganismos selecionados de solos e efluentes industriais
Palavras-chave:
BTX, biodegradação, micro-organismosResumo
Com a exploração e comercialização do petróleo e de seus derivados, vazamentos indevidos e acidentais vêm provocando graves danos ao meio ambiente, o que torna imprescindível o desenvolvimento de tratamentos. Uma estratégia para a eliminação dos BTX (benzeno, tolueno e isômeros de xilenos) é através da biorremediação, na qual os microorganismos que apresentam capacidade de metabolizar estes compostos irão transformá-los em substâncias inertes. O objetivo deste trabalho é selecionar microorganismos s que degradem BTX, assim como averiguar a degradação microbiana dos compostos. Foi utilizada a metodologia qualitativa para averiguação dos microorganismos s potenciais a degradar BTX na qual se utiliza corante 2,6-diclofenol-indofenol (DCPIP). Observou-se que dos 33 microorganismos s 4 são aptos a degradar BTX. Estes microorganismos (Biopetros 01 a 04) foram submetidos a fermentações, nas quais foram avaliados parâmetros como testes de pH, DQO, concentração de proteína , massa celular seca e redução da concentração de BTX. Foram obtidas porcentagens de redução de DQO satisfatórias utilizando os Biopetros 01, 02 e 03, nos testes que quantificam a degradação de BTX, realizados por análises de cromatografia (CG/EM) detectaram-se remoções destes solventes apesar da perda dos mesmos por volatilização, na qual o Biopetro 03 apresentou os melhores resultados para o Benzeno (19,37%) e Tolueno (86,38%) e o Biopetro 04 para os Xilenos (96,33%). De acordo com os resultados obtidos, observamos que a metodologia usada revelou um potencial degradador considerável para aplicação em tratamentos de biorremediação.
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