TRATAMENTO MEDICAMENTOSO PARA GESTANTES COM PRÉ-ECLÂMPSIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
Resumo
A gestação é um momento único e importante na vida da mulher, onde o corpo passa por mudanças, podendo causar novos problemas de saúde. Uma das doenças mais frequentes nesse período é a pré-eclâmpsia, doença hipertensiva específica da gestação, que traz os piores resultados para as mães e seus bebês, sendo responsável por cerca de 5% a 17% dos óbitos maternos, o que traz a necessidade de um tratamento farmacológico seguro e eficaz. O presente estudo tem como objetivo realizar uma revisão integrativa da literatura sobre o tratamento medicamentoso da pré-eclâmpsia. Todavia, o estudo utilizou as seguintes bases de dados: PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde e Science Direct, a busca totalizou 403 artigos, onde dois foram escolhidos seguindo os critérios de exclusão e inclusão, além de terem sido realizados em 2006 e 2018. Para que a gestação das mulheres diagnosticadas com pré-eclâmpsia ocorra sem que haja intercorrências indesejadas é necessário definir um tratamento e segui-lo. Os medicamentos mais recomendados são: metildopa, nifedipino de ação prolongada e labetalol, a definição da terapia dependerá da familiaridade do médico com a droga e das condições gestacionais. Esses medicamentos desempenham papéis indispensáveis, proporcionando uma gama abrangente de opções para controlar a pressão arterial elevada em gestantes com pré-eclâmpsia. No entanto, é notável a escassez de artigos encontrados que abordam essa temática, diante disso, sugere-se que outros estudos sejam desenvolvidos a respeito desse assunto de suma importância, para que a mortalidade materna e perinatal diminua no Brasil e no mundo.
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