Citopatologia como prevenção do câncer do colo uterino
Palavras-chave:
Papanicolau, prevenção, câncer uterinoResumo
Existe um crescente número de casos de câncer do colo uterino sendo diagnosticado tardiamente, mesmo com a citopatologia sendo ofertada como medida preventiva e diagnóstica pela rede pública. O exame citopatológico (Papanicolau - PAP) deve ser realizado anualmente por mulheres com idade entre 25 e 64 anos, ou antes, desta faixa etária, caso já tenham mantido relações sexuais. Este estudo trata-se de uma pesquisa descritiva, onde foi utilizada uma revisão integrativa de literatura através da utilização do banco de dados sobre câncer de colo uterino. Objetivou demonstrar a importância do exame citopatológico como principal método diagnóstico do câncer do colo uterino, bem como descrever as principais alterações/lesões encontradas no colo uterino e relatar o papel da enfermagem na prevenção do câncer do colo uterino. Torna-se relevante uma vez que o diagnóstico precoce dessa patologia auxilia na regressão ou previne a progressão de câncer invasor. Assim, é necessária uma orientação de enfermagem de qualidade para as mulheres em idade reprodutiva, visando à realização da citopatologia conforme indicação do Ministério da Saúde, pois este é o principal fator de identificação para o tratamento precoce e o melhor prognósticos de cura para o câncer de colo uterino.
Downloads
Referências
BOYLE, P; LEVIN, B. World cancer report 2008. International agency for research on cancer.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância (Conprev). Falando Sobre Câncer do Colo do Útero. – Rio de Janeiro: MS/INCA, 2002.
_____. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Princípios e Diretrizes. DF: Ed. MS, 2004.
_____. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
_____. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Nomenclatura Brasileira para Laudos Cervicais e Condutas Preconizadas: recomendações para profissionais de saúde. 2. ed. Rio de Janeiro: INCA, 2006.
_______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. 2. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013.
BRUNNER E SUDDARTH; SMELTZER, S. C.; BARE, B. G;. Tratado de enfermagem médico-cirurgico. Ed. 10. Vol. 3. RJ: Guanabara Koogan. 2005. 1729 p.
CARVALHO, A.J.S., et al. Sistematização da assistência de enfermagem ao paciente portador de linfoma não-Hodgkin com metástase no baço. 2009.
DUARTE, L.N. Saúde da mulher: projetando ações básicas de atendimento. Rio de Janeiro, 2008.
ELIAS, M., FERNANDES, C. Câncer no Útero. Hiperfeminina, 2013.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero / Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Divisão de Apoio àRede de Atenção Oncológica. – Rio de Janeiro: INCA, 2011.
_______. Ministério da Saúde - Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Instituto Nacional do Câncer - Coordenação de prevenção e vigilância. Rio de Janeiro, 2002.
_______. Estimativa 2006/ Incidência de câncer no Brasil. 2006.
_______. Estimativa/2010: Incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2009.
_______. Plano de ação para redução da incidência e mortalidade por câncer do colo do útero: sumário executivo. Instituto Nacional de Câncer. – Rio de Janeiro: INCA, 2010.
_______. Programa Nacional de controle do câncer do colo do Útero. Brasil: Versão revista e ampliada do Programa Viva Mulher, 2011. Acesso em: 20 de fev de 2013.
MATÃO M., MIRANDA DB, CAMPOS PHF et al. Percepção de mulheres acerca do exame colpocitológico. Goiás: R. Enferm. Cent. O. Min, 2011.
MELO, M.C.S.C; VILELA, F.; SALIMENA, A.M.O; SOUZA, I.E.O. O Enfermeiro na Prevenção do Câncer do Colo do Útero: o Cotidiano da Atenção Primária. Mina Gerais: Revista Brasileira de Cancerologia, 2012
NASCIMENTO LC; NERY IS; SILVA AO. Conhecimento cotidiano de mulheres sobre a prevenção do câncer de colo do útero. Rio de Janeiro: Rev. enferm. UERJ, 2011
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Câncer, Controle, Conhecimento em ração. OMS para programas efetivos. Suíça: OMS, 2007.
ORQUIZA, S.M.C. O que é o exame de Papanicolau. Atualizado 2010.
PAVLIK, K. Exame Papanicolau. Disponível em: <http://www.patientedlibrary.com/generateexhibit.php?ID=27616>. Acessado em 23 mai 2013.
PELLOSO, S. M.; CARVALHO, M. D. B.; HIGARASHI, L. H. Conhecimento das mulheres sobre o câncer cérvico-uterino. Acta Scientiarum. Health Sciences, Maringá, 2004.
PINTO, AP; TULIO S; CRUZ, OR. Co-fatores do HPV na oncogênese cervical. Assoc. Med. Bras., 2002.
POTTER, P. A; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
QUEIROZ, F.N. A importância da enfermagem na prevenção do câncer de colo uterino. 2006. 67 p. Monografia (Graduação) – Centro Universitário Claretiano de Batatais – SP.
ROMAN, KEM; PANIS, C. Identificação dos fatores de risco a associados ao desenvolvimento de câncer de colo uterino em mulheres. Infarma, 2010.
BITTENCOURT S. M. et al.. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de Saúde. Programa Saúde da Mulher. Protocolo de atenção integral a saúde da mulher. Secretaria Municipal de Saúde - Tubarão: Ed. Copiart, 2010.
SELLORS,R; SANKARANARAYANAN J.W. Colposcopia e tratamento da neoplasia intra-epitelial cervical: Manual para principiantes. International Agency for Research on Câncer, 2005.
SILVA, DW et al.. Cobertura e Fatores Associados com a realização do exame papanicolau em município do Sul do Brasil. Rev. Bra. Ginecologia e Obstetrícia, 2006.
SOUZA, D.A; SILVA, J.O; PINTO, N.M.M. Conhecimento e prática das mulheres em relação ao exame citológico do colo uterino. Ipatinga: Unileste-MG, 2010.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Oferece acesso livre e imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui para a democratização do saber. Assume-se que, ao submeter os originais os autores cedem os direitos de publicação para a revista. O autor(a) reconhece esta como detentor(a) do direito autoral e ele autoriza seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído e impresso, desde quando citada a fonte.