Estudo da força, flexibilidade, resistência e postura em tenistas com lombalgia
Mots-clés :
Tenistas, Flexibilidade, LombalgiaRésumé
O presente estudo objetivou correlacionar a força, a flexibilidade, a resistência, o ângulo lombar e pélvico em praticantes de tênis de campo de elite da cidade de Aracaju com sintomas de lombalgia. Foram avaliados 10 tenistas do sexo masculino, com idade = 30,3 (8,5) anos; Peso = 74, 6 (16,8) kg; Altura = 1,73 (1,69 - 1,75) m IMC = 24, 3 (3,9) kg/m. O ângulo pélvico (AP) e lombar (ACL) foram quantificados através da biofotogrametria, a flexibilidade através da fleximetria, a resistência muscular pelos testes de Robertson e Sorensen e a força muscular através da dinamometria digital. Os dados pessoais e relacionados a prática desportiva específica foram colhidos por meio de questionário. Foi verificado que os avaliados com maior encurtamento de flexores uniarticulares do quadril apresentaram correlação forte com o ACL, (r = 0,71); e moderada com AP (r = 0,62). Na análise de correlação entre a força e a resistência da musculatura paravertebral, foi encontrada uma correlação moderada e negativa (r = -0,42), já correlação entre a força e a resistência da musculatura abdominal foi encontrada uma correlação moderada positiva (r = 0,54). Conclui-se que os praticantes de tênis de campo com lombalgia, possuem encurtamento dos flexores do quadril uniarticulares, dos isquiotibiais e pouca resistência dos flexores e extensores do tronco, levando a alterações no ACL e AP.
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