IMPLICAÇÕES DO DIAGNÓSTICO TARDIO PARA O PROGNÓSTICO DO CÂNCER DE PÂNCREAS

Autores/as

  • Hendyara Oliveira Carvalho Almeida Universidade Tiradentes - UNIT

Resumen

O câncer de pâncreas é considerado raro e representa cerca de 2% de todos os cânceres no Brasil. Em contrapartida, mesmo possuindo essa baixa incidência, apresenta alta taxa de letalidade, aproximadamente 100%, pois grande parte dos casos são diagnosticados tardiamente. Objetivou-se com este estudo identificar as implicações do diagnóstico tardio para o prognóstico do câncer de pâncreas. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, tendo como bases de dados pesquisadas: Base de Dados da Enfermagem (BDENF), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) utilizando os descritores em português, inglês e espanhol, combinados pelo operador boleano and. Foram critérios de inclusão: ter publicação entre 2013 e 2018, no idioma português, inglês e espanhol, disponíveis de forma gratuita e com delineamento metodológico claro. Foram selecionados 13 artigos científicos, expostos em um quadro com a descrição do título, autores, ano, objetivos e resultados. Foi realizada a categorização dos resultados em: Diagnóstico Tardio do Câncer de Pâncreas X Prognóstico Global da Doença e Estratégias para Diagnóstico Precoce do Câncer de Pâncreas. Foi possível evidenciar a gravidade do câncer de pâncreas a nível mundial devido a não realização do diagnóstico precoce e agressividade da doença. Diante disto, o prognóstico é prejudicado e a sobrevida reduzida, com baixa perspectiva de melhora após a sua identificação. Logo, conclui-se que atuar na prevenção é considerada uma estratégia importante e essencial.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

AMICO, E. C. et al. Rápido desenvolvimento de metástases hepáticas em paciente com adenocarcinoma de pâncreas. Revista da Sociedade Brasileira de Cancerologia, v. 16, n. 54, p. 41-43, 2014.

ANTUNES, Y. P. P. V. et al. Características clínicas e de sobrevida global em pacientes oncológicos idosos num centro oncológico terciário. Einstein, v. 13, n. 4, p. 487-491, 2015.

BARBOSA, I. R. et al. Tendência das taxas de mortalidade pelas dez principais causas de óbitos por câncer no Brasil. Revista Ciência Plural, v. 2, n. 1, p. 3-16, 2016.

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. ABC do câncer: abordagens básicas para o controle do câncer / Instituto Nacional de Câncer. – Rio de Janeiro: Inca, 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. INCA estima cerca de 600 mil casos novos de câncer para 2018. Disponível em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/agencianoticias/site/home/noticias/2018/inca-estima-cerca-600-mil-casos-novos-cancer-para-2018. Acesso em: 29 março 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Morbidade Hospitalar do Sistema Único de Saúde. 2018a. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/nibr.def> Acesso em: 25 mar. 2018.

BUENO, P. C.; NEVES, E. T.; RIGON, A. G. O manejo da dor em crianças com câncer: contribuições para a enfermagem. Cogitare Enfermagem, Paraná, v. 16, n. 2, p. 226-231, abr./jun., 2011.

CHIELLE, E. O.; KUIAVA, V. A. Epidemiologia do câncer de pâncreas na Região Sul do Brasil: estudo da base de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Revista de Atenção à Saúde, v. 16, n. 56, p. 32-39, 2018.

ESPINDOLA, L. M. D. et al. Sobrevida em dois anos de pacientes acometidos por câncer de pâncreas e os fatores associados. Arquivos Catarinenses de Medicina, v. 42, n. 2, p. 62-69, 2013.

FONSECA, A. A.; RÊGO, M. A. V. Tendência da mortalidade por câncer de pâncreas em Salvador-Brasil, 1980 a 2012. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 62, n. 1, p. 9-16, 2016.

GONZÁLEZ, J. L. G. et al. Resultados del tratamiento de 215 tumores pancreáticos y periampulares en el Hospital “Hermanos Ameijeiras”. Revista Cubana de Cirugía, v. 53, n. 2, p. 124-133, 2014.

JOOSTE, V. et al. Pancreatic cancer: Wait times from presentation to treatment and survival in a population‐based study. International Journal of Cancer, v. 139, n. 5, p. 1073-1080, 2016.

PEDROLO, E. et al. Pesquisa clínica em enfermagem: contribuições para inovação tecnológica. Revista Mineira de Enfermagem, v. 16, n. 3, p. 445-453, 2012.

PENZA, P. A. L.; MARTÍNEZ, L. R. Cáncer de páncreas. Epidemiología de su mal pronóstico. Revista Médica del Uruguay, v. 33, n. 3, p. 180-186, 2017.

REDORAT, F. S. Avaliação in vitro da inibição da atividade de proteínas RAS por derivados de quinolonas no modelo câncer pancreático humano. 2017. 70 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Programa de Pós-graduação em Biologia Molecular, Universidade de Brasília, Brasília, 2017.

SCHIFFMAN, S. C. et al. A pancreatic cancer multidisciplinary clinic: insights and outcomes. Journal of Surgical Research, v. 202, n. 2, p. 246-252, 2016.

SILVA, C. O.; FORTES, R. C. Manejo nutricional em paciente cirúrgico com adenocarcinoma de pâncreas: Um relato de caso. Revista de Divulgação Científica Sena Aires, v. 6, n. 2, p. 138-142, 2017.

SOLDAN, M. Rastreamento do câncer de pâncreas. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 44, n. 2, p. 109-111, 2017.

SONG, S. et al. Diagnosis and treatment of pancreatic metastases in 22 patients: a retrospective study. World Journal of Surgical Oncology, v. 12, n. 1, p. 1-6, 2014.

USÓN JUNIOR, P. L. S. et al. Maior sobrevida global em pacientes com câncer pancreático metastático: o impacto de onde e como o tratamento é realizado. Einstein, v. 13, n. 3, p. 347-351, 2015.

VILLANUEVA, C. E. L. et al. Tendencias en la incidencia y factores de riesgo asociados al desarrollo de cáncer de páncreas: Instituto Regional de Enfermedades Neoplásicas" Dr. Luis Pinillos Ganoza"-IREN Norte. 2008-2011. Revista de Gastroenterología del Perú, v. 32, n. 2, p. 161-168, 2013.

ZENI, L. B. et al. Morbimortalidade do tratamento cirúrgico dos tumores do pâncreas. Arquivo Brasileiro de Cirurgia Digestiva, v. 27, n. 4, p. 275-279, 2014.

Publicado

2019-10-09

Cómo citar

Almeida, H. O. C. (2019). IMPLICAÇÕES DO DIAGNÓSTICO TARDIO PARA O PROGNÓSTICO DO CÂNCER DE PÂNCREAS. Caderno De Graduação - Ciências Biológicas E Da Saúde - UNIT - SERGIPE, 5(3), 107. Recuperado a partir de https://periodicos.set.edu.br/cadernobiologicas/article/view/6811

Número

Sección

Artigos