INFLUÊNCIA DA MICROBIOTA INTESTINAL NO DESENVOLVIMENTO DA OBESIDADE: ARTIGO DE REVISÃO.

Authors

  • malone santos pinheiro UNIT

Keywords:

Microbiota intestinal, Obesidade, Prebióticos, Probióticos, Transplante Fecal.

Abstract

Paloma Campos da Fonseca1 Malone Santos Pinheiro2 RESUMO A obesidade se dá pelo acúmulo de gordura em excesso no indivíduo, trazendo prejuízos à saúde, com o desenvolvimento secundário de doenças como, diabetes tipo II, doenças cardiovasculares, cerebrovasculares, hiperlipidemia, entre outras que são capazes de causar letalidade. Com base em estudos realizados por outros autores, pode-se supor que a microbiota intestinal é susceptível em influenciar na fisiopatologia da obesidade, onde dois principais filos estão envolvidos, Bacteroidetes e Firmicutes. O presente estudo teve como objetivo realizar uma pesquisa bibliográfica sobre a microbiota intestinal com o desenvolvimento da obesidade. Foi executada uma pesquisa de artigos científicos e dissertações publicadas entre o período de 2010 a 2014 na base de dados Google Acadêmico, Scielo (Scientific Electronic Library Online), Nature e Science Direct. Dos 70 artigos pesquisados 40 artigos e duas dissertações foram incluídos cumprindo critério de inclusão. O estudo aprofundado possibilitou o conhecimento sobre a relação da microbiota intestinal com o desenvolvimento da obesidade. Vários estudos precisam ser realizados para o esclarecimento de mecanismos relacionados com a patogenia viabilizando o uso do transplante fecal para o tratamento da doença.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

malone santos pinheiro, UNIT

Possui licenciatura plena em Ciências Biológicas e bacharelado em Biomedicina pela Universidade Tiradentes, especialização em Diagnóstico Laboratorial pela Universidade Federal da Bahia e Mestrado em Saúde e Ambiente - UNIT. Atualmente é Doutorando em Biotecnologia - RENORBIO e Professor da Universidade Tiradentes. Atualmente é professor dos cursos de Biomedicina, enfermagem e medicina.

References

PISTELLI, G. C., Costa, C. E. M. Bactérias intestinais e obesidade. Revista Saúde E Pesquisa, v. 3, n. 1, p. 115–119, jan./abr. 2010.

RODRIGUES, A. Microbiota Intestinal e sua Possível Relação com a Obesidade. Abeso, v. 1, n. 1, p. 5–7, out. 2011.

DIBAISE, J. K., et al. Impact of the Gut Microbiota on the Development of Obesity: Current Concepts. The American Journal of Gastroenterology Supplements, Jul. 2012, v. 1, n. 1, p. 22–27.

SUSAN, A. J., et al. Regulation of host weight gain and lipid metabolism by bacterial bile acid modification in the gut. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, v. 111, n. 20, 7421–7426, May. 2014.

FIOCCHI, C., Souza de P. S. H. Microbiota intestinal sua importância e função. Jornal Brasileiro de Medicina, Rio de Janeiro, Jul/Ago., 2012, v. 3. p. 27-32.

FERREIRA, F. H., et al. Microbiota indígena do trato gastrintestinal. Revista De Biologia E Ciências Da Terra, v. 10, n. 1, p. 78–93, 1° semestre 2010.

GONÇALVES, P. A. M. Microbiota – implicações na imunidade e no metabolismo. 2014, 53 f.. Dissertação (Mestrado em Ciências farmacêuticas), Universidade Fernando Pessoa, Porto.

MARTIN, R., et al. Early life: gut microbiota and immune development in infancy. Beneficial Microbes, v. 1, n. 4, p. 367–382, Sep. 2010.

CLEMENTE, J. C., et al. The impact of the gut microbiota on human health: An integrative view. Cell, v. 148. n. 6, p. 1258–1270, Marc. 2012.

TREMAROLI, V., Bäckhed, F. Functional interactions between the gut microbiota and host metabolism. Nature, v. 489, n. 7415, p. 242–249. 13 Sep. 2012.

NICHOLSON, J. K., et al. Metabolic Interactions, v. 108, p. 1262–1268. 2012.

LOZUPONE, C. A., et al. Diversity, stability and resilience of the human gut microbiota. Nature, v. 489, n. 7415, p. 220–230. 13 Sep. 2012.

PEREZ, H. J. Microbiota Intestinal : Estado da Arte. Acta Gastroenterol Latinoam, v. 44, n. 7, p. 265–272. 2014.

RAIZEL, R., et al. Efeitos do consumo de probióticos, prebióticos e simbióticos para o organismo humano. Revista Ciência E Saúde, v. 4, n. 2, p. 66–74. Jul./Dez. 2011.

STURMER, S. E., et al. A importância dos probióticos na microbiota intestinal humana. Revista Brasileira de Nutrição Clínica, v. 27, n. 4, p. 60-68. Fev. 2012.

COSTA, S. E., Varavallo, A. M. Probióticos e Prebióticos: Relações com a imunidade e promoção da saúde. Revista Científica do ITPAC, v. 4, n. 2, p. 4-11. Abr. 2011.

DENIPOTE, F. G., et al. [Probiotics and prebiotics in primary care for colon cancer]. Arquivos de Gastroenterologia, v. 47, n. 1, p. 93–98. 2010.

MORAES, A. C. F., et al. Microbiota intestinal e risco cardiometabólico: mecanismos e modulação dietética. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 58, n. 4, p. 317–327. 2014.

ANDRADE, A. M. D. S. A. Microflora intestinal : uma barreira imunológica desconhecida, 2010, 24 f. Dissertação (Mestrado em Medicina) Universidade do Porto, Portugal.

VANDENPLAS Y., et al. Probiotics and prebiotics in prevention and treatment of diseases in infants and children. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, Fev 2011, v. 87, n. 4, p. 292-300.

BESERRA, S. T. B., Avaliação da microbiota intestinal e sua relação com parâmetros metabólicos em mulheres com obesidade mórbida. 2012, 108 f. Dissertação (Pós-graduação em Nutrição) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

FRANCO, A. T. M., et al. Comparação entre teste bioquímico clássico e o método da reação em cadeia da Polimerase (PCR) para identificação de estirpes de Enterococcus faecalis isoladas da cavidade oral. SALUSVITA, Bauru, v. 31, n. 3, p. 191-202, 2012.

MORAES, L. I., et al. High Blood Pressure in Children and its Correlation with Three Definitions of Obesity in Childhood. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, p. 175–180. 2013.

SILVA, C. J. Obesidade durante a gravidez : resultados adversos da gestação e do parto. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Joinville, v. 36, n. 11, p. 509-513. Set. 2014.

SANTOS, T., et al. Evidências da interação entre obesidade e doença periodontal: uma revisão de literatura. Revista Periodontia, v. 24, n. 1, p. 35–40. Marc. 2014.

BAHIA, L., Araújo, D. V. Impacto econômico da obesidade no Brasil. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, p. 13–17. 2014.

COSTA, M. C., et al. Práticas alimentares associadas ao baixo risco cardiometabólico em mulheres obesas assistidas em ambulatórios de referência do Sistema Único de Saúde: estudo de caso-controle. Epidemiologia E Serviços de Saúde, Brasília, v. 23, n. 1, p. 67–78. Jan./Mar. 2014.

DEGIROLAMO, C., et al. Microbiota modification with probiotics induces hepatic bile acid synthesis via downregulation of the Fxr-Fgf15 axis in mice. Cell Reports, v. 7, n. 1, p. 12–18. Abr. 2014.

EPIFANIO M. Prebióticos e probióticos nas fórmulas infantis: o que temos de evidência? Bol Cient Pediatr., v. 01, n. 1, p. 8-12. 2012.

COCCO, R. R., Sarni, R. O. S. Prebióticos, probióticos e simbióticos na prevenção e tratamento das doenças alérgicas, Rev Paul Pediatr., São Paulo, v. 28, n. 1, p. 86–97. 2010.

JERNBERG, C., et al. Mini-Review Long-term impacts of antibiotic exposure on the human intestinal microbiota, Microbiology, v. 156, p. 3216–3223. 2010.

SAYIN, S. I., et al. Gut microbiota regulates bile acid metabolism by reducing the levels of tauro-beta-muricholic acid, a naturally occurring FXR antagonist. Cell Metabolism, v. 17, n. 2, p. 225–235. 2013.

ANDO, H., et al. Impairment of peripheral circadian clocks precedes metabolic abnormalities in ob/ob mice. Endocrinology, v. 152, n. 4, p. 1347–1354. 2011.

CLARKE, S. F., et al. The gut microbiota and its relationship to diet and obesity: new insights. Gut Microbes, v. 3, n.3, p. 186–202. 2012.

GIGLIO, N. D., et al. Microbiota intestinal : sus repercusiones clínicas en el cuerpo humano. Archivos Argentinos de Pediatría, v. 111, n. 6, p. 523–527. 2013.

ARONIADIS, O. C., Brandt, L. J. Fecal microbiota transplantation. Current Opinion in Gastroenterology, v. 1. 2012.

VRIEZE A., et al. Transfer of intestinal microbiota fromlean donors increases insulin sensitivity in subjects with metabolic syndrome. Gastroenterology., v. 143, p. 913-916. 2010.

SEKIROV I., et al. Gut microbiomes in health and disease. Revista Physiol, v. 90, p. 859–904. 2010.

DEGIROLAMO C., et al. Microbiota modification with probiotics induces hepatic bile acid synthesis via downregulation of the Fxr-Fgf15 axis in mice. Cell Reports, v. 7, n. 1, p. 12–18. 2014.

TRASANDE, L., et al. Infant antibiotic exposures and early-life body mass. International Journal of Obesity, 2012, v. 37, n. 1, p. 16–23.

JAKOBSSON, H. E., et al. Short-term antibiotic treatment has differing long- term impacts on the human throat and gut microbiome. PLoS ONE, v. 5, n. 3. 2010.

GANC, J. A., Ganc, L. R., Transplante de Microbiota fecal. Reunião Científica Fisio CMC. 2014. Disponível em: <http://www.einstein.br/Ensino/cursos-abertos/Paginas/curso-gratuito-em-transplante-de-microbiota-fecal.aspx> Acessado em: 10 Maio 2015

Published

2019-03-18

How to Cite

pinheiro, malone santos. (2019). INFLUÊNCIA DA MICROBIOTA INTESTINAL NO DESENVOLVIMENTO DA OBESIDADE: ARTIGO DE REVISÃO. Caderno De Graduação - Ciências Biológicas E Da Saúde - UNIT - SERGIPE, 5(2), 193. Retrieved from https://periodicos.set.edu.br/cadernobiologicas/article/view/6664

Issue

Section

Artigos