ACOLHIMENTO COM AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: FRENTE A SUPERLOTAÇÃO DOS SEVIÇOS HOSPITALARES DE URGÊNCIA

Autors/ores

  • Emilly Tainá Silva dos Santos Universidade Tiradentes
  • Arina Angelica Santos Freitas Universidade Tiradentes
  • Daniele Martins de Lima Oliveira Universidade Tiradentes

Resum

A superlotação nos Serviços de Emergência Hospitalar (SEH) é ocasionada pela grande demanda de pacientes, tornando-se uma situação perigosa tanto para os profissionais de saúde quanto para os pacientes, pois a capacidade acima dos limites gera uma deficiência nos recursos, trazendo uma insegurança para ambas as partes, representando um fenômeno crescente que gera um impacto enorme na saúde pública. Um dos fatores que contribuem para esse inchaço no pronto socorro é o mal funcionamento das unidades básicas de saúde, que faz com que as pessoas procurem os serviços de média e alta complexidade devido a facilidade no acesso. Como consequência temos, uma desorganização do serviço, baixa qualidade do atendimento, gastos desnecessários, uso inapropriado dos recursos disponíveis e o comprometimento da integralidade da assistência do cuidado prestado. Dessa forma, é notório a necessidade da classificação de risco nos SEH realizada primordialmente pelo enfermeiro, de modo que venha priorizar o atendimento ao paciente mais grave para assim obter um melhor prognóstico. Assim este artigo tem por objetivo discutir as causas e impactos da superlotação dos serviços hospitalares de urgência.

Descàrregues

Les dades de descàrrega encara no estan disponibles.

Biografies de l'autor/a

Emilly Tainá Silva dos Santos, Universidade Tiradentes

Discente de Enfermagem

Arina Angelica Santos Freitas, Universidade Tiradentes

Discente de Enfermagem

Daniele Martins de Lima Oliveira, Universidade Tiradentes

Enfermeira Mestre em Ciências da Saúde, Professora da Universidade Tiradentes

Referències

ABREU, Kelly Piacheski de. Utilização do Serviço de Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por usuários com demandas não urgentes. 2013.

BITTENCOURT, Roberto José; HORTELA, Virginia Alonso. Intervenções para solucionar a superlotação nos serviços de emergência hospitalar: uma revisão sistemática. Cadernos de Saúde Pública. 2009; 25(7): 1439-54.

BITTENCOURT, Roberto José. A superlotação dos serviços de emergência hospitalar como evidência de baixo desempenho organizacional. 2010. Tese de Doutorado.

BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de atenção às urgências. – 3°. ed. ampl. 256 p.– Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006.

_______. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. O Desenvolvimento do

Sistema Único de Saúde: avanços, desafios e reafirmações dos seus princípios e diretrizes – 1º Ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2003.

CAMPOS, Maria Celeste Gonçalves; SENGER, Maria Helena. O trabalho do médico recém-formado em serviços de urgência. Rev. Soc. Bras. Clín. Méd. (no prelo), 2013.

COELHO, Mônica Franco et al. Análise dos aspectos organizacionais de um serviço de

urgências clínicas: estudo em um hospital geral do município de Ribeirão Preto, SP, Brasil. Rev. Latino-Am. Enfermagem, v. 18, n. 4, p. 770-7, 2010.

COUTINHO, Ana Augusta Pires; CECÍLIO, Luiz Carlos de Oliveira; MOTA, Joaquim Antônio César. Classificação de risco em serviços de emergência: uma discussão da literatura sobre o Sistema de Triagem de Manchester.Rev Med Minas Gerais, v. 22, n. 2, p. 188–198, 2012.

DURO, Carmen Lucia Mottin; LIMA, Maria Alice Dias da Silva. O papel do enfermeiro nos sistemas de triagem em emergências: análise da literatura. Online braz j nurs, v. 9, n. 3, p. 01-12, 2010. Disponível em:< http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-42852010000300015> Acesso em: 30 jul. 2017.

FLORES CR. Emergências: Revista da Sociedade Espanhola de Emergência e Medicina de Emergência. La Saturación De Los Servicios De Urgencias: Una Llamada A Unidad. Emergencias, Vol. 23, Nº. 1, pp. 59-64; 2011.

GUEDES, Helisamara Mota et al. Classificação de risco: retrato de população atendida num serviço de urgência brasileiro. Rev. Enf. Ref., Coimbra, v. IV, n. 1, mar. 2014. Disponível em <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-

&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em: 01/03/2017.

JÚNIOR, José Aparecido Bellucci; MATSUDA, Laura Misue. Implantação do sistema acolhimento com classificação e avaliação de risco e uso do fluxograma analisador. Texto & Contexto Enfermagem, v. 21, n. 1, p. 217, 2012.

JUNIOR, Welfane Cordeiro; TORRES, Bárbara Lopes de Brito; RAUSCH, Maria do Carmo Paixão. Sistema Manchester de Classificação de Risco: Comparando Modelos. Grupo Brasileiro de Classificação de Risco, abril, 2014. Disponível em: http://gbcr.org.br/public/uploads/filemanager/source/53457bf080903.pdf>. Acesso em: 30 mai. 2017.

Lei nº 7.498 de 25 de junho de 1986. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7498.htm>. Acesso em: 30/07/2017.

LIMA; Libania Maria B; ALMEIDA, Nádia Maria G. S. Procura Da Emergência Pediátrica Pelas Mães: Implicações Para A Superlotação. Rev. Saúde em Debate. Rio de Janeiro, v. 37, n. 96, p. 51-61. 2013.

MACHADO, Cristiani Vieira; SALVADOR, Fernanda Gonçalves Ferreira; O’DWYER, Gisele. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência: Análise da Política Brasileira. Rev Saúde Pública 2011;45(3):519-28. Disponível em: <http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v45n3/2335>. Acesso em: 01/03/2017.

NUNES, Rita D. Caracterização da utilização da Urgência Pediátrica num Hospital da área metropolitana de Lisboa. Universidade Nova de Lisboa. Escola Nacional de SaúdePública. RUN – Tese de Mestrado, p. 1-100, 2011.

OLIVEIRA, G. N. et al. Nursing care based on risk assessment and classification: agreement between nurses and the institutional protocol. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 21, n. 2, p. 500–506, abr. 2013.

O´DWYER, Gisele; MATA, Isabela Escórcio Augusto da; PEPE, Vera Lucia Edais. Avaliação dos serviços hospitalares de emergência do estado do Rio de Janeiro.Ciência e saúde coletiva, Rio de Janeiro, vol.13 n.5 Sept./Oct. 2008.

ROSITO, Denise Lagemann. Perfil e Fluxo da Atenção aos Pacientes Críticos Admitidos na Sala Vermelha de Emergência de um Hospital Terciário de Grande Porte. Porto Alegre, 2011.

SANTOS, José Luís Guedes. Docente da UFRS: A dimensão gerencial do trabalho do enfermeiro em um serviço hospitalar de emergência. 2010. 135 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.

SILVA, Júlia Albuquerque e. A Humanização na Assistência de Enfermagem a Pacientes em Unidades de Urgência e Emergências. Valparaíso de Gois, 2014.

SOARES, Emanuelly Paulino. Análise da inserção do Hospital de base na rede de atenção às urgências e emergências no Distrito Federal. 2014. Disponível em:<http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/17590/1/2014_EmanuellyPaulinoSoares.pdf. > Acesso em: 01/03/2017.

SOUZA, Cristine Chaves; ARAÚJO, Fancielli Aparecida; CHIANCA, Tânia Couto Machado. Produção científica sobre a validade e confiabilidade do Protocolo de Manchester: revisão integrativa da literatura. Revista da Escola de Enfermagem da USP, Minas Gerais, 49(1): p. 144-151, 2015.

SOUZA, R. S.; BASTOS, M. A. R. Acolhimento com classificação de risco: o processo vivenciado por profissional enfermeiro. Revista Mineira de Enfermagem, v. 12, n. 4, p. 581–586, 2008.

Publicades

2018-10-17

Com citar

Silva dos Santos, E. T., Santos Freitas, A. A., & de Lima Oliveira, D. M. (2018). ACOLHIMENTO COM AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: FRENTE A SUPERLOTAÇÃO DOS SEVIÇOS HOSPITALARES DE URGÊNCIA. Caderno De Graduação - Ciências Biológicas E Da Saúde - UNIT - SERGIPE, 5(1), 187. Retrieved from https://periodicos.set.edu.br/cadernobiologicas/article/view/5760

Número

Secció

Artigos