Assistência humanizada no período perinatal com a utilização do Método Canguru: (RE) visitando a literatura

Autores

  • Fernanda Gomes de Magalhães Soares Pinheiro UNIT
  • Derijulie Siqueira de Sousa
  • Sheila Jacqueline Gomes dos Santos Oliveira
  • Sâmia Nunes de Oliveira
  • Sandra Maria Barrozo de Oliveira

Palavras-chave:

Método canguru, Família, Enfermagem

Resumo

As incubadoras e aparatos de uma unidade de cuidados intensivos neonatais favorecem a sobrevivência de recém-nascidos de baixo peso (RNBP), porém, as rotinas hospitalares separam pais e filhos dificultando o fortalecimento do vínculo entre eles o que pode implicar nos cuidados futuros com a criança. Esse trabalho propõe discutir os benefícios do método mãe canguru (MMC), pois este constitui uma tecnologia leve que reduz a morbidade e a mortalidade dos RNBP. Este artigo objetiva investigar a partir da produção científica a assistência humanizada no período perinatal com a utilização do MMC. Trata-se de um estudo descritivo realizado a partir de uma revisão de literatura nas bases de dados LILACS e SCIELO, no período de 2003 a 2012 em produções científicas nacionais gratuitas disponíveis como textos completos, relacionadas com os descritores método canguru, família e enfermagem. Foram selecionados quatorze artigos que apontaram três categorias importantes: Sentimentos familiares frente à inserção no MMC; Humanização da assistência neonatal; Os benefícios do método. Evidenciou-se que para otimização do MMC são necessários implementos nas perspectivas institucional e familiar relacionados ao apoio. Assim, o enfermeiro surge como agente fundamental, pois executa um cuidado holístico favorecendo o fortalecimento do vínculo entre RNBP e família.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ARIVABENE, J.C.; TYRRELL, M.A.R. Método mãe canguru: vivências maternas e contribuições para a enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem. Ribeirão Preto, v. 18, n.2, p. 131-136, março-abril, 2010. Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/. Acesso em: Fevereiro de 2013.

BRAGA, D. F.; MACHADO, M. M. T.; BOSI, M. L. M. Amamentação exclusiva de recém-nascidos pré-maturos: percepções e experiências de lactantes usuárias de um serviço público especializado. Rev. Nutr., Campinas, 21(3):293-302, maio/jun., 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rn/v21n3/a04v21n3.pdf. Acesso em 05 de abril de 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção Humanizada ao recém-nascido de baixo peso – Método mãe canguru – Manual Técnico, Brasília, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.

CAETANO, L.C; SCOCHI, C.G.S; ANGELO, M. Vivendo no método canguru a tríade mãe-filho-família. Rev. Latino-Am. Enfermagem. Ribeirão Preto, v. 13, n.4, p. 562-568, julho-agosto, 2005. Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/. Acesso em: Fevereiro de 2013.

COLAMEO, Ana J., REA, Marina F. O Método Mãe Canguru em hospitais públicos do Estado de São Paulo, Brasil: uma análise do processo de implantação. Núclo de Investigação em Saúde da Mulher e da Criança, Instituto de Saúde. Rua santo Antônio 590, 2º andar, São Paulo, Brasil. Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/. Acesso em: 2 de março de 2013.

COSTA, Ana C. M., et al. Influências da implantação do método mãe canguru. VII Congresso Brasiileiiro de enfermagem Obstétriica e Neonatal Qualificação da Atenção e dos Recursos Humanos de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido 24 à 26 de junho de 2009 Teresina-PI.

COSTA, Roberta; MONTICELLI, Marisa. Método Mãe-Canguru. Acta Paul Enferm. Florianópolis, SC, 2005; 18(4):427-33. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ape/v18n4/a12v18n4.pdf. Acesso em 28 de março de 2013.

COSTA, Roberta; MONTICELLI, Marisa. O Método Mãe-Canguru sob o olhar problematizador de uma equipe neonatal. Rev. Bras. Enferm., Florianópolis, SC, 2006 jul-ago; 59(4): 578-82. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v59n4/a21v59n4.pdf. Acesso em 28 de março de 2013.

FURLAN, C.E.B.F; SCOCHI, C.G.S; FURTADO, M.C.C: Percepção dos pais sobre a evidência no método mãe canguru. Rev. Latino-am de Enfermagem. Ribeirão Preto, v. 1, n.4, p. 444-52, julho-agosto, 2003. Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/. Acesso em: Janeiro de 2013.

GUIMARÂES, Gisele P.; MONTICELLE, Marisa. A formação do apego pais/ recém-nascido pré-termo e/ou de baixo peso no Método Mãe-Canguru: Uma contribuição da enfermagem. Texto Contexto Enferm., Florianópolis, 2007 Out-Dez; 16(4): 626-35. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v16n4/a06v16n4.pdf. Acesso em 30 de novembro de 2012.

HENNIG, M.A.S. et al. Atenção humanizada ao recém-nascido e cuidado centrado na família: correspondências e especificidades. Rev. de Saúde Coletiva. Dissertação (Doutorado) – Instituto Fernandes Figueira, Fiocruz, Rio de Janeiro, v. 20, n.3, p. 835-852, 2010. Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/. Acesso em: Fevereiro de 2013.

MARTINS, A.J.V.S; SANTOS, I.M.M. Vivendo o outro lado do método canguru: a experiência materna. Rev. Eletrônica de Enfermagem. Goiás, v. 10, n. 3, p. 703-710, 2008. Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/. Acesso em: Janeiro de 2013.

MEIRA E.A. et al. Método Canguru: a visão do enfermeiro. Rev. Inst. Ciências da Saúde. 2008; 26(1):21-6. Disponível em: http://www.unip.br/comunicacao/publicacoes/ics/edicoes/2008/01_jan_mar/V26_N1_2008_p21-26.pdf Acesso em: 01 de junho de 2013.

NEVES, F.A.M.; ORLANDI, M.HF, SEKINE, C.Y.; SKALINSK, L.M. Assistência Humanizada ao Neonato prematuro e/ou de baixo-peso: implantação do Método Mãe canguru em Hospital Universitário. Rev. Acta Paul Enfermagem. São Paulo, v.19, n.3, p.349-353, julho-set., 2006. Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/. Acesso em: Fevereiro de 2013.

NEVES, P.N; RAVELLI, A.P.X; LEMOS, J.R.D. Atenção Humanizada ao recém nascido de baixo-peso (Método Canguru): percepções de puérperas. Rev. Gaúcha Enferm. Porto Alegre, v. 31, n.1, p. 48-54, mar, 2010. Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/. Acesso em fevereiro de 2013.

SILVA, L. J.; SILVA, L. R.; CHRISTOFFEL M. M. Tecnologia e humanização na unidade de terapia intensiva neonatal: reflexões no contexto do processo saúde-doença. Rev. Esc. de Enferm. USP, 2009; 43 (3): 684-9. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080-62342009000300026&script=sci_arttex Acesso em março de 2013.

TOMA, Tereza S. Método mãe canguru: o papel dos serviços de saúde e das redes familiares no sucesso do programa. Caderno de Saúde Pública. Rio de Janeiro, v.19, n.2, p. 233-242, 2003. Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/. Acesso em: Fevereiro de 2013. Acesso em 05 de abril de 2013.

TOMA, Tereza S.; VENÂNCIO, Sonia I.; ANDRETTO, Daniela A. Percepção das mães sobre o cuidado do bebê de baixo peso antes e após a implantação do Método Mãe-Canguru em hospital público da cidade de São Paulo. Brasil. Rev. Bras. Saúde Materno Infantil, 7 (3): 297-307, jul./set., 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbsmi/v7n3/09.pdf. Acesso em 27 de novembro de 2012.

Downloads

Publicado

2014-10-27

Como Citar

Pinheiro, F. G. de M. S., Sousa, D. S. de, Oliveira, S. J. G. dos S., Oliveira, S. N. de, & Oliveira, S. M. B. de. (2014). Assistência humanizada no período perinatal com a utilização do Método Canguru: (RE) visitando a literatura. Caderno De Graduação - Ciências Biológicas E Da Saúde - UNIT - SERGIPE, 2(2), 79–91. Recuperado de https://periodicos.set.edu.br/cadernobiologicas/article/view/1480

Edição

v. 2 n. 2 (2014)

Seção

Artigos

Licença

Oferece acesso livre e imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui para a democratização do saber. Assume-se que, ao submeter os originais os autores cedem os direitos de publicação para a revista. O autor(a) reconhece esta como detentor(a) do direito autoral e ele autoriza seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído e impresso, desde quando citada a fonte.