Identificação molecular de ostras Crassostrea spp (mollusca: bivalvia) dos dois maiores estuários do estado de Sergipe por PCR/RFLP

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3798.2014v2n2p31-36

Autores

  • Daniela Droppa Almeida Universidade Tiradentes

Palavras-chave:

Palavras-chave, Rio São Francisco, rio Vaza Barris, ostras, Crassostrea, C. brasiliana

Publicado

2014-02-18

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Seção

Artigos

Resumo

As espécies Crassostrea rhizophorae e C. brasiliana são ostras nativas do estado de Sergipe e desempenham importante papel ecológico no ecossistema manguezal, além de representarem um dos principais produtos de extrativismo. C. rhizophorae, conhecida popularmente como “ostra-do-mangue”, considerada de médio porte (10 cm) e a C. brasiliana, conhecida como “ostra-de-fundo”, considerada de grande porte (20 cm), apresentam-se similares em sua morfologia e coocorrem no ambiente em formas imaturas, contudo quando adultas pouco se sabe sobre esta coocorrência entre as espécies, podendo dificultar a identificação e diferenciação entre as espécies. Diante disso o objetivo do trabalho é a identificação molecular das espécies de ostras nativas adultas encontradas nos dois diferentes estuários do estado de Sergipe e verificar a coocorrência entre as mesmas. No presente estudo foram utilizadas ostras nativas adultas do gênero Crassostrea coletadas do ecossistema manguezal do litoral sergipano. As 28 amostras de ostras foram coletadas no mês de setembro de 2008, as quais foram retirados os músculos adutores de cada ostra para a extração de DNA total seguido por amplificações do segmento rDNA 16S e digerido com enzimas de restrição. O produto de amplificação das 28 amostras digerido com a enzima de restrição apresentou o mesmo perfil de restrição, correspondente à espécie Crassostrea brasiliana, resultado constatado por meio da comparação do produto da digestão com amostras padrão existente, referente às espécies C. brasiliana e C. rhizophorae.

Como Citar

Almeida, D. D. (2014). Identificação molecular de ostras Crassostrea spp (mollusca: bivalvia) dos dois maiores estuários do estado de Sergipe por PCR/RFLP. Interfaces Científicas - Saúde E Ambiente, 2(2), 31–36. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2014v2n2p31-36