ANÁLISE TEMPORAL DOS CASOS DE ESQUISTOSSOMOSE EM MUNICÍPIOS ENDÊMICOS NA PARAÍBA, BRASIL

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3798.2018v7n1p61-70

Autores

  • Bárbara Renata Silveira de Moura Universidade Federal da Paraiba – UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil
  • Bruna Jovane Amorim Landim Universidade Federal da Paraiba – UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil
  • Raphael Alves de Freitas Universidade Federal da Paraiba – UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil
  • Allan Batista Silva Universidade Federal da Paraiba – UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-8202-7212
  • Juliana Sousa Soares de Araújo Universidade Federal da Paraiba – UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Palavras-chave:

Esquistossomose, Schistosoma mansoni, Atenção Primária à Saúde

Publicado

2018-10-17

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Edição

Seção

Artigos

Resumo

A esquistossomose é um problema de saúde pública que acomete todo o Brasil, em especial a região Nordeste. Assim sendo, objetivou-se analisar o comportamento dos casos de esquistossomose notificados pelo PCE correspondentes aos anos de 2005 a 2014 na Paraíba. Trata-se de uma análise ecológica descritiva de série temporal, de caráter quantitativo, cujos dados foram obtidos no SISPCE, disponibilizados pelo DATASUS. Para a análise dos dados foi utilizado o programa SPSS, versão 20. Observou-se que o percentual de positividade aumentou significativamente de 5,15% em 2005 para 10,20% em 2014. E o percentual de casos tratados que em 2005 correspondia a 75,66% sofreu brusca redução atingindo em 2014 o patamar mínimo de 32,20%, enquanto o percentual de casos não tratados por ausência aumentou no estado da Paraíba tendo seu maior valor em 2012 com um percentual de 41,60%. Os municípios paraibanos em que houve aumento do percentual de não tratados por ausência foram: Alhandra, Conde, João Pessoa, Lucena, Pitimbu, Rio Tinto e Sapé, nos demais, observou-se uma redução. Esses dados reforçam a necessidade de políticas públicas mais incisivas no controle da esquistossomose que enfoquem a educação em saúde como medida para erradicar a endemia.

Biografia do Autor

Bárbara Renata Silveira de Moura, Universidade Federal da Paraiba – UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil

Graduação em Medicina pela Universidade Federal da Paraiba – UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Bruna Jovane Amorim Landim, Universidade Federal da Paraiba – UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil

Graduação em Medicina pela Universidade Federal da Paraiba – UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Raphael Alves de Freitas, Universidade Federal da Paraiba – UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil

Graduação em Medicina pela Universidade Federal da Paraiba – UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Allan Batista Silva, Universidade Federal da Paraiba – UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Mestrando em Modelos de Decisão e Saúde pela Universidade Federal da Paraiba – UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Juliana Sousa Soares de Araújo, Universidade Federal da Paraiba – UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Doutorado em Biologia Aplicada à Saúde pela Universidade Federal de Pernambuco e Professora do Departamento de Promoção da Saúde da Universidade Federal da Paraiba – UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Como Citar

Renata Silveira de Moura, B., Jovane Amorim Landim, B., Alves de Freitas, R., Batista Silva, A., & Sousa Soares de Araújo, J. (2018). ANÁLISE TEMPORAL DOS CASOS DE ESQUISTOSSOMOSE EM MUNICÍPIOS ENDÊMICOS NA PARAÍBA, BRASIL. Interfaces Científicas - Saúde E Ambiente, 7(1), 61–70. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2018v7n1p61-70