Câncer Pediátrico: incidência, sobrevida e mortalidade em Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3798.2013v1n3p9-20

Autores

  • Margareth Rose Uchoa Rangel Universidade Federal de Sergipe
  • Amaury Lelis dal Fabbro Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto.
  • Carlos Anselmo Lima Universidade Federal de Sergipe
  • Arthur Rangel Azevedo Universidade Tiradentes
  • Rosana Cipolotti Universidade Federal de Sergipe

Palavras-chave:

Câncer pediátrico, incidência, sobrevida, mortalidade

Publicado

2013-06-27

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Edição

Seção

Artigos

Resumo

Introdução e objetivos: O principal propósito dos registros de câncer de base populacional é avaliar o impacto do câncer em uma determinada população. Conhecendo a epidemiologia do câncer em determinada região, é possível determinar a necessidade de campanhas de prevenção, implantação de novos métodos diagnósticos, unidades de tratamento e reabilitação. O presente trabalho teve como objetivo analisar e apresentar os dados referentes à incidência, sobrevida e mortalidade de 239 casos de câncer em pacientes de zero a 19 anos cadastrados no RCBP de Aracaju, Sergipe, Brasil no período de 1996-2004.

Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e retrospectivo.  Fontes de dados : Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP) de Aracaju, Registro de Óbitos de Sergipe, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério da Saúde/INCA/Conprev/Divisão de Informação e a População Padrão Mundial, modificada por Doll et al (1960). Para o cálculo da probabilidade de sobrevida foi utilizado o método de Kaplan-Meier no programa SPSS versão 19.0 com intervalo de confiança (IC) de 95% e p< 0,05.

Resultados e conclusões: As taxas ajustadas de incidência foram de 116,3 por milhão de habitantes para o gênero feminino e 142,1 no masculino.  A sobrevida em cinco anos foi de 56,9%, sendo maior no grupo dos 5-9 anos, nos pacientes considerados de etnia branca, no gênero feminino e nos tumores sólidos. Melhorou ao longo dos anos, passando de 45,8% em 1996 para 60,0% em 2000 e 62,2% em 2004. A Taxa de mortalidade foi de 69,0 por milhão de habitantes no período estudado.

Biografia do Autor

Margareth Rose Uchoa Rangel, Universidade Federal de Sergipe

Formacão em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba. Residencia Médica em Cirurgia Pediátrica no Hospital Pedro Ernesto da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Pós-graduação em Cirurgia Pediátrica Oncológica no Institutto do Cancer do Rio de Janeiro-INCA. Mestrado em Ciências da Saúde na UFS. Professora da Disciplina de cirurgia Pediátrica da Universidade federal de Sergipe.

Amaury Lelis dal Fabbro, Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto.

Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Carlos Anselmo Lima, Universidade Federal de Sergipe

Mestre em Saúde e Meio Ambiente, cirurgião oncológico e coordenador do RCBP de Aracaju

Arthur Rangel Azevedo, Universidade Tiradentes

estudante de medicina na Universidade Tiradentes (UNIT)

Rosana Cipolotti, Universidade Federal de Sergipe

Doutora em Medicina, professora adjunta do Departamento de Medicina da Universidade Federal de Sergipe.

Como Citar

Rangel, M. R. U., dal Fabbro, A. L., Lima, C. A., Azevedo, A. R., & Cipolotti, R. (2013). Câncer Pediátrico: incidência, sobrevida e mortalidade em Sergipe. Interfaces Científicas - Saúde E Ambiente, 1(3), 9–20. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2013v1n3p9-20