ANÁLISE CRÍTICA DA UTILIZAÇÃO DO CONGELAMENTO PARA CONSERVAÇÃO DE AMOSTRAS DE URINA DESTINDAS À UROCULTURA

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3798.2015v3n2p29-36

Autores

  • Débora Machado Barreto
  • Rosiane Cavalcante Souza Fernandes
  • Plácia Barreto Prata Góis Universidade Tiradentes
  • Malone Santos PInheiro Universidade Tiradentes

Palavras-chave:

Urocultura, Conservação, Congelamento

Publicado

2015-02-28

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Edição

Seção

Artigos

Resumo

As infecções do trato urinário (ITU) são uma das mais frequentes infecções bacterianas do ser humano. É uma patologia que ocorre em todas as idades, tendo predomínio no sexo feminino. Os principais agentes responsáveis pelas ITU’s são Escherichia coli, Klebsiella sp, Proteus sp, Enterobacter sp, Enterococcus faecalis, Pseudomonas aeruginosas e Staphylococcus saprophyticus. Fatores como a coleta, conservação e o transporte são importantes para obtenção de amostras de urina adequadas para diagnóstico das ITU’s. O presente estudo teve como objetivo analisar a viabilidade do congelamento de amostras de urina por mais de 24h para que possa ser utilizada como método de conservação. Para tanto utilizou-se de urina estéreis contaminadas artificialmente pelas bactérias Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus saprophyticus, Enterococcus faecium e Streptococcus agalactiae, que foram congeladas em temperatura entre - 15ºC e -20ºC. Após 24h de congelamento, todas as bactérias tiveram crescimento, entretanto as bactérias Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa apresentaram uma diminuição significativa no número de colônias. Após 48h, as bactérias gram negativas não obtiveram crescimento e as bactérias gram positivas cresceram, mas houve redução no número de colônias. Após 72h, as bactérias gram positivas obtiveram crescimento embora o número de colônias continuaram diminuindo. Após uma semana, somenteo Streptococcus agalactiaee Enterococcus faecium obtiveram crescimento, entretanto o número de colônias foram ainda menores. Assim sendo, conclui-se que o congelamento da urina não é viável para transporte ou conservação de amostras para urocultura.

Como Citar

Barreto, D. M., Souza Fernandes, R. C., Prata Góis, P. B., & PInheiro, M. S. (2015). ANÁLISE CRÍTICA DA UTILIZAÇÃO DO CONGELAMENTO PARA CONSERVAÇÃO DE AMOSTRAS DE URINA DESTINDAS À UROCULTURA. Interfaces Científicas - Saúde E Ambiente, 3(2), 29–36. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2015v3n2p29-36