DA OPRESSÃO À EMANCIPAÇÃO – A METAMORFOSE DA CRÍTICA AO ROMANCE “BOM-CRIOULO”, DE ADOLFO CAMINHA

Autores

  • Guido Vieira Arosa Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3801.2017v6n2p163-174

Palavras-chave:

Homossexualidade, Raça, Crítica, Bom-crioulo, Adolfo Caminha

Resumo

Este artigo objetiva analisar os modos pelos quais a crítica literária em relação ao que é considerado por primeiro romance de cunho homossexual no Brasil, “Bom-crioulo” (1895, de Adolfo Caminha), se metamorfoseou ao longo dos anos. Em uma perspectiva patológico-biologizante de fins do século XIX, o romance foi considerado pela crítica como uma representação da degeneração homossexual e negra, tendo pela figura do personagem principal do romance a imagem da decadência social. No entanto, a partir da ascensão dos Estudos Culturais e da consolidação dos movimentos minoritários, na segunda metade do século XX, as análises passam a compreender novos vieses e interpretações para o romance, que consideram os paradoxos do Naturalismo do século XIX e entendem novas vozes de empoderamento, no próprio texto, em relação ao homossexual negro.

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Biografia do Autor

Guido Vieira Arosa, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestrando em Teoria Literária pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com especialização em Literatura pelo Departamento de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2016) e bacharelado em Jornalismo pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2014).

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Publicado

2017-10-16

Como Citar

Vieira Arosa, G. (2017). DA OPRESSÃO À EMANCIPAÇÃO – A METAMORFOSE DA CRÍTICA AO ROMANCE “BOM-CRIOULO”, DE ADOLFO CAMINHA. Interfaces Científicas - Humanas E Sociais, 6(2), 163–174. https://doi.org/10.17564/2316-3801.2017v6n2p163-174

Edição

Seção

DOSSIÊ GÊNERO