RESPOSTA FISIOLÓGICA SOBRE O EFEITO DA ALTITUDE NO EXERCÍCIO: UMA REVISÃO.

Autores

  • Ana Carolina do Nascimento Calles Centro Universitário Tiradentes
  • Karolyne Soares Barbosa Granja Centro Universitário Tiradentes
  • Raul Henrique Silva Neves Centro Universitário Tiradentes

Palavras-chave:

Aclimatação, Hipóxia, Altitude.

Resumo

A intensidade do exercício é reduzida em altitude devido a uma baixa pressão parcial de oxigênio (PaO2). Uma permanência adequada na altitude desenvolve uma série de alterações fisiológicas decorrente da pouca oferta de oxigênio. O organismo se adapta a processos agudos ou crônicos, ele aumenta o fluxo sanguíneo para compensar a redução de oxigênio e aumentar a concentração de hemoglobina. O processo de aclimatação varia de acordo com o tempo de exposição e o nível de altitude, durante esse processo pode ocorrer alguns problemas de saúde relacionados diminuição do oxigênio, se o organismo não ficar bem adaptado podem ocorrer sérias complicações O objetivo deste artigo é revisar a resposta fisiológica sobre o efeito da altitude. Pois se sabe que quanto maior a altitude maior e mais difícil será a adaptação. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Carolina do Nascimento Calles, Centro Universitário Tiradentes

Docente do Centro Integrado Tiradentes;

Especialista em Fisioterapia Respiratória e em Terapia Intensiva pela ASSOBRAFIR;

Mestre em Nutrição pela UFAL;

Doutoranda em Biotecnologia/RENORBIO pela UFAL.

Karolyne Soares Barbosa Granja, Centro Universitário Tiradentes

Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Tiradentes (UNIT).

Raul Henrique Silva Neves, Centro Universitário Tiradentes

Graduando do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Tiradentes (UNIT).

Referências

ALARCÓN, C. B. et al. Cardiorespiratory parameters during submaximal exercise under acute exposure to normobaric and hypobaric hypoxia. Apunts Medicine de l'Esport, Madri, v. 47, no. 174, p. 65-72, 2012.

ARAÚJO, R. C. Efeitos da exposição à altitude no desempenho físico. Revista Digital: Buenos Aires, v. 13, n. 129, p. 1-8, 2009.

BÄRTSCH, P.; GIBBS, S. R. Effect of Altitude on the Heart and the Lungs. Circulation, Dallas, v. 116, p. 2191–2202, 2007.

BEIDLEMAN, B. A. et al. Intermittent altitude exposures improve muscular performance at 4,300 m. Journal of Applied Physiology, Washington, DC, v. 95, p. 1824-1832, 2003.

BISGARD, G. E; FORSTER, H. V. Ventilatory responses to acute and chronic hypoxia. In: FREGLY, M. J. and BLATTEIS, C. M. (Eds) Handbook of physiology: Environmental physiology (section 4), New York: Oxford University Press, v. 2, p. 1207- 1240, 1996.

BUSS, C; OLIVEIRA, A. R. Nutrição para os praticantes de exercício em grandes altitudes. Revista de Nutrição, Campinas, v. 19, n. 1, p 77-83, 2006.

FIRTH, P. G; ZHENG, H; WINDSOR, J. S; SUTHERLAND, A. I; IMRAY, C. H; MOORE, G. W; SEMPLE, J. L; ROACH, R. C; SALISBURY, R. A. Mortality on Mount Everest, 1921- 2006: descriptive study. British Medical Journal, v. 337, n. 111, p. 2654-2660, 2008.

FOSS, M. L.; KETEYIAN, S. J. Fox Bases Fisiológicas do Exercício e do Esporte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 6 ed, p. 560, 2000.

GAMBOA, A; LEON-VELARDE, F; RIVERA-CH, M; VARGAS, M; PALACIOS, J. A; MONGE, C. Ventilatory and cardiovascular responses to hypoxia and exercise in andean natives living at sea level. High Altitude Medicine & Biology, v. 2, p. 341-347, 2001.

HOUSTON, C. S. Going Higher. Oxygen, man and mountains. Seattle: The Mountaineers. 1998.

LAHIRI, S. Peripheral Chemoreceptors and their sensory neurins in chronic states of hypo- and hyperoxygenation. In: FREGLY, M. J. and BLATTEIS, C. M. (Eds) Handbook of physiology: Environmental physiology (section 4), New York: Oxford University Press, v. 2, p. 1183-1206, 1996.

LOEPPKY, J. A; ICENOGLE, M; SCOTTO, P; ROBERGS, R; HINGHOFER- SZALKAY, H; ROACH, R. C. Ventilation during simulated altitude, normobaric hypoxia and normoxic hypobaria. Respiration Physiology, v. 107, p. 231-239, 1997.

LORENZ, K. A. et al. Effects of hypoxic on the onset of muscle deoxygenation and the lactate threshold. Journal of Physiological Science, v. 56, n. 4, p. 321-323, 2006.

MAGALHÃES, J; DUARTE, J; ASCENSÃO, A; OLIVEIRA, J; SOARES, J. O desafio da altitude. Uma perspectiva fisiológica. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, vol. 2, nº 4, p. 81–91, 2002.

MAZZEO, R. S. Physiological Responses to exercise at altitude. Sports Medicine, Auckland, v. 38, p. 1-8, 2008.

MCARDLE, W. ; KATCH, F. I. ; KATCH, V. L. Fisiologia do Exercício: Energia, Nutrição e Desempenho Humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 5. Ed, p. 1175, 2003.

MISSOUM, G; ROSNET, E; RICHALET, J. P. Control of anxiety and acute mountain sickness in Himalayan mountaineers. International Journal of Sports Medicine. v. 13, n. 1, p. 37-39, 1992.

MONTGOMERY, A. B.; MILLS, J.; LUCE, J. M. Incidence of acute mountain sickness at intermediate altitude. The Journal of the American Medical Association, Chicago, v. 261, no. 5, p. 732-734, 1989.

MUZA, S. R. Applications of hypoxic training for high-altitude operations. Medicine & Science in Sports & Exercise, v. 39, n. 9, p. 1625-1631, 2007.

OGURA, Y. et al. Sprint- Interval Training-Induced alterations of myosin heavy chain isoforms and enzymes activities in rat diaphragm: Effects of normobaric hypoxia. Japanese Journal of Physiology, v. 55, n. 6, p. 309-316, 2005.

ORTEGA, V. J; GARRIDO, E; JAVIERRE, C; KLOEZEMAN, C. K. Human behaviour and development under high-altitude conditions. Developmental Biology. v. 9, n. 4, p. 400-410, 2006.

RODRIGUES, A. et al. Caracterização dos níveis de negativismo, ativação, autoconfiança e orientações motivacionais de alpinistas. Motricidade v. 5, n. 2, p. 63-86, 2009.

SCHOENE, R. B; ROACH, R. C; HACKETT, P. H; SUTTON, J. R; CYMERMAN, A; HOUSTON, C. S. Operation Everest II: ventilator adaptation during gradual decompression to extreme altitude. Medicine & Science in Sports & Exercise, v. 22, p. 804-810, 1990.

SUDARSKY, L. Pathophysiology of the nervous system. Boston: Little, Brown, and Company; 1990.

TEMPORAL, W. Medicina aeroespacial. Rio de Janeiro: Luzes; 2005.

WALTON, T; ROTH, A. G; ALICIA, E. M; GEORG, W. A; EVA, M; FRANK, H. W. High altitudes, anxiety, and panic attacks: is there a relationship? Depression and Anxiety, v. 16, n. 2, p. 51-58, 2002.

WEINECK, J. Biologia do esporte. São Paulo: Manole. 1991.

WEST, J. B. High life. A history of high-altitude physiology and medicine. New York: Oxford University Press Inc, 1998.

WILMORE, J; COSTILL, D. Fisiologia do esporte e do exercício. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2001.

YAMAYA, Y. et al. Validity of pulse oximetry during maximal exercise in normoxia, hypoxia, and hyperoxia. Journal of Applied Physiology, Washington. DC, v. 92, p. 162-168, 2002.

ZAKHAROV, A. Ciência do treinamento desportivo. Rio de Janeiro: Grupo Palestra Sport, 1992.

Downloads

Publicado

2017-01-03

Como Citar

do Nascimento Calles, A. C., Granja, K. S. B., & Neves, R. H. S. (2017). RESPOSTA FISIOLÓGICA SOBRE O EFEITO DA ALTITUDE NO EXERCÍCIO: UMA REVISÃO. Caderno De Graduação - Ciências Biológicas E Da Saúde - UNIT - ALAGOAS, 3(3), 71. Recuperado de https://periodicos.set.edu.br/fitsbiosaude/article/view/3259

Edição

Seção

Artigos