Formação docente e educação inclusiva: uma análise psicopedagógica

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3828.2013v1n2p09-27

Autores

  • Ada Augusta Celestino Bezerra Universidade Tiradentes - Unit
  • Maria Auxiliadora Aragão de Souza Secretaria de Estado da Educação de Sergipe

Palavras-chave:

Educação Especial, Educação Inclusiva, Estigmas, Mecanismos de defesa, Preconceitos

Publicado

2013-02-18

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Artigos

Resumo

O artigo aborda a política pública de educação inclusiva implementada no Brasil nos últimos anos, sob a égide da exclusão. O recorte da investigação alcança aspectos emergentes das interações gestor - professor – aluno – pais – conhecimento com foco na educação básica de pessoas com deficiência (s), em instituições de Educação Especial e de Educação Inclusiva, públicas e particulares, no período de 2002 a 2004, com suas implicações na formação de professor. Nas instituições identifica a convivência de estigmas, mecanismos de defesa e preconceitos, com marco teórico fundado em Freud (1995), Gay (1999), Amaral (1994) e Goffman (1988). Conclui denunciando a manipulação, o domínio das instituições que detêm o poder com padrões de normalidade e indicando a necessidade da ação organizada da sociedade civil para retomar o controle dessas práticas, cobrando a aplicação das políticas inclusivas, radicalizando seus próprios discursos. Trata da condição humana, da luta concreta pela superação da cultura do sofrimento em favor da felicidade de cada homem.

Biografia do Autor

Ada Augusta Celestino Bezerra, Universidade Tiradentes - Unit

Professora Titular/Professor Pleno I do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Tiradentes

Maria Auxiliadora Aragão de Souza, Secretaria de Estado da Educação de Sergipe

Pesquisadora do GPGFOP/UNIT/CNPq

Como Citar

Bezerra, A. A. C., & Souza, M. A. A. de. (2013). Formação docente e educação inclusiva: uma análise psicopedagógica. Interfaces Científicas - Educação, 1(2), 09–27. https://doi.org/10.17564/2316-3828.2013v1n2p09-27

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