A MEDIAÇÃO COMO DIREITO FUNDAMENTAL E ACESSO À JUSTIÇA

Autores

  • Natália Pereira Dalto Assistente Social; Bacharel em Direito; Mestranda em Segurança Pública Justiça e Cidadania pela Universidade Federal da Bahia –UFBA; Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia – FAPESB.

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-381X.2017v6n1p23-34

Palavras-chave:

Mediação, Direitos Humanos e Justiça Social

Resumo

O presente trabalho visa refletir sobre uma prática ainda pouco utilizada no Brasil como meio de resolução de conflitos e que pode auxiliar na construção de uma sociedade mais consciente de seus direitos humanos, onde os cidadãos possam vivenciar a justiça e a democracia. A mediação como direito humano fundamental e acesso à justiça onde o cidadão através do próprio empoderamento tem a oportunidade de resolver seus conflitos através de técnicas desenvolvidas por um terceiro imparcial e escolhida pelas partes. O acesso à justiça é direito humano e essencial ao completo exercício da cidadania. Mais que acesso ao judiciário, alcança também o acesso a aconselhamento, mediação, conciliação, consultoria, enfim, justiça social, orientando as partes a alcançarem a resolução de seus conflitos. Precisa-se destacar, entretanto, que o acesso à justiça, garantido pela Carta Magna, é um direito e, não, um dever do cidadão de provocar o Poder Judiciário para debelar todos os conflitos de interesses surgidos das interações entre os indivíduos na sociedade. Estabelecida essa premissa, impõe-se uma mudança de cultura dos sujeitos de direito objetivando prestigiar os métodos auto compositivos, como a mediação e a conciliação, como meios adequados para se dirimir os conflitos de interesses no Estado Democrático de Direito. Este artigo tem objetivo de contribuir para a formação de estudantes e pesquisadores pela justiça e equidade social.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2017-10-14

Como Citar

Dalto, N. P. (2017). A MEDIAÇÃO COMO DIREITO FUNDAMENTAL E ACESSO À JUSTIÇA. Interfaces Científicas - Direito, 6(1), 23–34. https://doi.org/10.17564/2316-381X.2017v6n1p23-34

Edição

Seção

Artigos