A INTERFERÊNCIA DA PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA NO DESEMVOLVIMENTO SOCIAL DE CAPITAIS DO NORDESTE

Autores

  • Rayanne Gois de Souza Universidade Tirandentes
  • Crislene Gois Santos Universidade Federal de Sergipe
  • Jéssica Teles Ferreira Universidade Tiradentes
  • Ângelo de Almeida Paz Universidade Tiradentes

Palavras-chave:

Desenvolvimento, atividade física, qualidade de vida.

Resumo

Objetivo: Investigar, de acordo com a percepção dos usuários, como a atividade física praticada nesses espaços, influência no desenvolvimento social de capitais do Nordeste. Procedimentos metodológicos: Realizou-se uma pesquisa de campo em um parque público em quatro capitais da região Nordeste. A pesquisa é do tipo qualitativa e pesquisa de campo descritiva. Como critérios de inclusão usados foram que o usuário precisava estar praticando qualquer tipo de atividade física no local selecionado pelo pesquisador e residir na cidade. Resultados: As mulheres são menos ativas que os homens; A razão predominante para escolha do parque, pelos frequentadores, foi a proximidade; Segundo a percepção dos usuários, o ambiente influência de maneira muito importante para prática de atividade física e que essa influência de maneira muito importante a essencial na preservação ambiental, consequentemente a interferir de maneira direta no desenvolvimento social da capital. Conclusão: É necessária a criação de projetos inovadores por parte do governo, com a caracterização desse tipo de espaço em regiões menos favorecidas, assim como a devida educação para população da importância de tais espaços, a gerar benefícios sociais, econômicos e culturais, a promover diretamente o desenvolvimento da região e consequentemente do país.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rayanne Gois de Souza, Universidade Tirandentes

Faço parte do laboratório de biociências da motricidade humana (LABIMH) do curso de educação física da Universidade Tiradentes.

Crislene Gois Santos, Universidade Federal de Sergipe

Licenciada em Educação Física pela Universidade Federal de Sergipe

Jéssica Teles Ferreira, Universidade Tiradentes

Bacharel em Educação Física pela Universidade Tiradentes e acadêmica em Fisioterapia pela Universidade Tiradentes.

Ângelo de Almeida Paz, Universidade Tiradentes

Professor no curso de educação física na Universidade Tiradentes.

Referências

ACSM (American Collegeof Sports Medicine) - http://www.acsm.org/ Acessado em 02 de Setembro de 2014

AKAMATSU, R., NAKAMURA. M., SHIRAKAWA, T. Relationships between smoking behavior and readiness to change physical activity patterns in a community in Japan. Am J Health Promot 2005; 19(6):406-409.

ALLENDER, S., FOSTER, C., BOXER, A. Occupational and nonoccupational physical activity and the social determinants of physical activity: results from the Health Survey for England. J PhysAct Health 2008; 5(1):104-116.

ALMEIDA, M. A. B.; GUTIERREZ, G. L.; MARQUES, R.; Qualidade de Vida – Definição, conceitos e interfaces com outras áreas de pesquisa. Escola de Artes, Ciências e Humanidades – EACH/USP. São Paulo. 2012.

ALMEIDA, M. A. B.; CELINO, R. J.; BRAGA, R. S.; RALL, L. M. F.; A relação entre gênero e adesão à atividade física no lazer. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires – Año 17 – Nº 168. 2012. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd168/genero-e-adesao-a-atividade-fisica.htm, acessado em 03/09/2014.

ARAÚJO, D. S. M. S.; ARAÚJO, C.G.S.; Aptidão Física, Saúde e Qualidade de Vida relacionada à saúde em adultos. RevBrasMed Esporte vol.6 no.5 Niterói Oct. 2000.

AUQUIER, P.; SIMEONI, MC. & MENDIZABAL, H.; Approchesthéoriquesetéthodologiques de laqualité de vieliée à lasanté.Revue Prevenir33:77-86. 1997.

BIZE, R.; JOHNSON, J. A.; PLOTNIKOFF, R. C. Physical activity level and health-related quality of life in the general adult population: A systematic review.Preventive Medicine.v.45, , 2007,n.6, p. 401–415.

CASPERSEN, CJ, POWELL KF, CHRISTENSON GM. Physical activity, exercise and physical fitness: definitions and distinctions for health-related research. Public Health Rep, 1985.

CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Resolução CONFEF nº046/2002 – Intervenção do Profissional de Educação Física. Rio de Janeiro: CONFEF, 2002.

COHEN, D. A., McKENZIE, T. L., SEHGAL, A., WILLIAMSON, S., GOLINELLI, D. & LURIE, N. Contribution of public parks to physical activity.American Journal of Public Health, 2007, 97, 509-514.

COLLET, C.; CHIARADIA, B. M.; REIS, R. S.; NASCIMENTO, J. V.; Fatores Determinantes Para a Realização de Atividades Físicas em Parques Urbanos de Florianópolis. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde • Volume 13, Número 1, 2008.

CORTEZ, J. A. A. Estudo longitudinal do tempo de aderência a programa de prevenção e reabilitação cardíaca. [Tese] São Paulo, Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo, 2008.

DASKAPAN, A.; TUZUN, E. H.; EKER, L. Relationship between physical activity level and health related quality of life among university students.Saudi Medical Journal. v. 26, n. 6, 2005, p. 1026-1028.

DUMAZEDIER, J. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 1976.

EDGINTON, C.R. et al. Leisure and Life Satisfaction. Dubuque: Brown & Benchmark, 1995.

FERREIRA, M. S.; NAJAR, A. L.; Programas e campanhas de promoção da atividade física. Ciência & Saúde Coletiva. v. 10 (sup),2005, p. 207-219.

FLECK, M.P.A.; LEAL, O.F..; LOUZADA, S.; XAVIER, M.; CHAMAVICH, E.; VIEIRA, G.; SANTOS, L.; PINZON, V.;Desenvolvimento da versão em português do instrumento de avaliação de qualidade de vida da OMS (WHOQOL-100). Rev. Bras. Psiquiatria 1999; 21(1): 19-28.

GLANZ,K.;Teoria num relance. Um guia pratico para a pratica da Promoção da Saúde. In: Sardinha LB, Matos MG, Loureiro I. Promoção da saúde: modelos e práticas de intervenção nos âmbitos da atividade física, nutrição e tabagismo. Lisboa: Edições FMH 1999: 9-55.

GLANZ, K., LEWIS, F.M., e RIMER, B.K.;Health behavior and health education: Theory, research and pratice(2ed). San Francisco, CA: Jossey-Bass, 1997.

GOMES, V.B., SIQUEIRA, K.S., SICHIERI, R. Atividade física em uma amostra probabilistica da população do Município do Rio de Janeiro. CadSaudePublica 2001; 17(4):969-976.

HULTSMAN, W.Z. (1999). Promoting physical activity trough parks and recreation: A focus on youth and adolescence. JOPERD, 70 (2), 66-67.

JOHNSON, J.M.; BALLIN, S.D.; Surgeon general's report on physical activity and health is hailed as a historic step toward a healthier nation.Circulation, 1996.

KACZNSKI, A. T., POTWAKA, L. R. &SAELENS, B. E. Association of park size, distance, and features with physical activity in neighborhood parks.American JournalofPublic Health, 98,2008, 1451-1456.

KLUTHCOVSKY, A. C. G. C.; TAKAYANAGUI, A. M. M.; Qualidade de Vida – Aspectos Conceituais. Revista Salus-Guarapuava, 2007.

KOLTYN, K. F.; The Association Between Physical Activity and Quality of Life in Older Women. Women’s Health Issues. v. 11, n. 6, 2001 p. 471-480.

LAKARTOS, E. M. ; MARCONI, M. A. Metodologia Científica. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2004.

LUSTYK, M. K. B.; WIDMAN, L.; PASCHANE, A. A. E.; OLSON, K. C.;Physical Activity and Quality of Life: assessing the influence of activity frequency, intensity, volume and motives.Behavioral Medicine. v. 30, n.3, 2004,p. 124-131.

MALINA, R. M.; LITTLE, B. B. Physical Activity: The Present in the Context of the Past. AmericanJournalofHumanBiology. v. 20, 2008, p. 373–391.

MELLAZO, G. C. A percepção ambiental e educação ambiental: uma reflexão sobre as relações interpessoais e ambientais no espaço urbano. Olhares & Trilhas, Uberlândia, ano VI, n. 6, , 2005, p. 45-51.

MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

MINAYO, M. C.S; HARTS, Z.M. A; BUSS, P. M. Qualidade de Vida e Saúde: Um debate necessário. Ciência e Saúde Coletiva,2000.

MONTEIRO, C.A., CONDE, W.L., MATSUDO, S.M., MATSUDO, V.R., BONSENOR, I.M., LOTUFO, P.A.A descriptive epidemiology of leisure-time physical activity in Brazil, 1996-1997. Rev PanamSaludPublica 2003; 14(4):246-254.

OMS.The World Health Organization Quality of Life Assessment (WHOQOL): position paper from the World Health Organization. Social scienceand medicine. v.41, n.10, 1995, p.403-409.

OKAMOTO, J. Percepção ambiental e comportamento. São Paulo: Editora Mackenzie, 2002.

PASCHOL, S.M.P. Qualidade de vida no idoso: elaboração de um instrumento que privilegia sua opinião. [dissertação de mestrado]. Mestrado em Saúde Pública, Faculdade de Saúde Pública (SP): Universidade de São Paulo; 2001.

PATE, R.R. et al. Physical activity and public health: A recommendation from the center for disease control and prevention and the American College of Sports Medicine. JAMA, 1995, 273(5), 402-407.

PITANGA, F.J.G. Epidemiologia, atividade física e saúde. Revista Brasileira de Ciência e Movimento 2002; 11 (3): 49-54.

PITSAVOS, C., PANAGIOTAKOS, DB, LENTZAS. Y., STEFANADIS, C. Epidemiology of leisure-time physical activity in socio-demographic, lifestyle and psychological characteristics of men and women in Greece: the ATTICA Study. BMC publichealth 2005; 5(1): 37.

REIS,R.S.;Determinantes ambientais para a realização de atividades físicas nos parques urbanos de Curitiba: uma abordagem socio-ecologica da percepção dos usuários. [Dissertação de Mestrado]. Florianópolis: Centro de Desportos – Universidade Federal de Santa Catarina; 2001.

RIBEIRO, L. M. O papel das representações sociais na educação ambiental. 2003. Dissertação (Mestrado em Educação) - Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro, 2003.

RICHARDSON, R. J et al. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3 ed. São Paulo; Atlas, 1999.

RODRIGUES, M.L.; MALHEIROS, T.F.; FERNANDES, V.; DARÓS, T.D. A Percepção Ambiental como Instrumento de Apoio na Gestão e na Formação de Políticas Públicas Ambientais. Saúde Soc. São Paulo, 2012.

ROGERES, W.;National Town Meeting for a Sustainble America in TPL Speeches, 1999. Disponível em: www.tpl/org/tpl/newsroom/speeches/sprawl.html

SALLIS, J. F.; OWEN, N.EcologicalModels.In K. Glanz, F.M. Lewis, e B.K. Rimer (Orgs).Health Behavior and Health Education: Theory, Research and Pratice. 1997, (p 403-424). San Francisco, CA: Jossey-Bass.

SALLES-COSTA, R., HEILBORN, M.L., WERNECK, G.L., FAERSTEIN, E, LOPES, C.S. Gênero e pratica de atividade física de lazer. CadSaude Publica 2003; 19(Supl. 2): S325-33.

SALLIS, J.F.; OWEN, N.; Determinants of Physical Activity. In: Sallis JF, Owen N (Org). PhysicalActivity&Behavioral Medicine. California: SagePublications, 1999.

SANTOS, A. L. P.;A Relação entre a Atividade Física e a Qualidade de Vida. [Tese Doutorado]. São Paulo: Escola de Educação Física – Universidade de São Paulo, 2009.

SHEPHARD, R.J., BALADY, G.;Exercise as cardiovascular therapy.Circulation 1999.

SHIBATA, A.; OKA, K.; NAKAMURA, Y.; MURAOKA, I.; Recommended level of physical activity and health-related quality of life among Japanese adults.HealthandQualityof Life Outcomes.2007, v. 5, n. 64.

SILVA, S. P. S.; SNDRE-PEREIRA, G.; SALLES-COSTA, R. Fatores sociodemográficos e atividade física de lazer entre homens e mulheres de Duque de Caxias/RJ. Ciência Saúde Coletiva, Vol. 16, No. 11. Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-1232011001200022&script=sci_arttext, acessado em 02 de Setembro de 2014.

SIMÕES, E. A. Q.; TIEDEMANN, K. B. Psicologia da percepção.São Paulo: EPU, 1985. v. 10, n. 2.

STOKOL, D. ;Establishing and maitaining healthy environments: Toward a social ecology of health promotion. American Psychologist, 1992, 47(1), 6–22.

THOMAS, J. R.; NELSON, J. K. Métodos de Pesquisa em Atividade Física. 5º ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

TUBINO, M. J. G. ;Qualidade de Vida e sua complexidade. In: MOREIRA, Wagner Wey; SIMÕES, Regina (orgs.). Esporte como fator de Qualidade de Vida. Piracicaba: Editora Unimep, 2002, p. 263-268.

U.S. Department of Health and Human Services. Physical Activity and Health: A Report of the Surgeon General. Atlanta, GA: Centers for Disease Control and Prevention, National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion, The President,s Council on Physical Fitness and Sports, 1996.

U.S DEPARTAMENT OF HEALTH AND HUMAN SERVICES. Promoting physical activity: a guide for community action. Atlanta, GA: Centers for Disease Control and Prevention, National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion, 1999.

Urban Parks Institute. (2000). Park Talk.Disponível em: www.pps.org/urbanparks/resnews.html

VERTINSKY, G.; The Eternally Wounded Women: Women, Doctors and Exercise in the Late Nineteenth Century. New York: Manchester University Press. 1990.

VIEITA, M.S.R. Lesões de partes moles. InLianza S. Medicina de reabilitação. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001. p. 202-210.

Downloads

Publicado

2016-10-24

Como Citar

de Souza, R. G., Santos, C. G., Ferreira, J. T., & Paz, Ângelo de A. (2016). A INTERFERÊNCIA DA PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA NO DESEMVOLVIMENTO SOCIAL DE CAPITAIS DO NORDESTE. Caderno De Graduação - Ciências Biológicas E Da Saúde - UNIT - SERGIPE, 3(3), 95. Recuperado de https://periodicos.set.edu.br/cadernobiologicas/article/view/3108

Edição

Seção

Artigos