Mortalidade Materna: Perfil Epidemiológico em Sergipe (2001 - 2010)

Autores

  • Marina Santos Souza UNIVERSIDADE TIRADENTES
  • Grasiele Santos Garção UNIVERSIDADE TIRADENTES
  • Soraya Maria Santiago Santos Barreto UNIVERSIDADE TIRADENTES
  • Max Oliveira Menezes UNIVERSIDADE TIRADENTES
  • Dênison Pereira da Silva UNIVERSIDADE TIRADENTES
  • Carolina Santos Souza UNIVERSIDADE TIRADENTES
  • Ingrid Almeira de Melo UNIVERSIDADE TIRADENTES
  • Walter Marcelo Oliveira de Carvalho UNIVERSIDADE TIRADENTES

Palavras-chave:

Mortalidade materna, Epidemiologia, Sistema de Informação de Mortalidade

Resumo

A mortalidade materna é uma das mais graves violações dos direitos humanos. Encontrada eminentemente nos países em desenvolvimento é evitável na maioria absoluta dos casos e serve como parâmetro de avaliação da qualidade do serviço de saúde ofertado à população. Este trabalho objetivou caracterizar o perfil epidemiológico dos óbitos maternos no Estado de Sergipe, no período entre 2001 a 2010. A categorização dos óbitos foi realizada através do número de ocorrências por ano, causas, faixas etárias, raça/cor, nível de escolaridade, estado civil, local de ocorrência e período obstétrico envolvido. Os dados foram colhidos no MS, através da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), no Departamento de Informática do MS (DATASUS), através de pesquisa no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). Concluiu-se que dentre os 6531 óbitos de mulheres em idade fértil, 3,5% tiveram causas obstétricas como registro principal nas declarações de óbitos. Estes óbitos ocorreram principalmente em 2009. As principais causas de mortes foram às obstétricas diretas, representadas notadamente por aquelas causadas por edema, proteinúria e transtornos hipertensivos na gravidez, no parto e no puerpério. Espera-se que esta pesquisa venha contribuir para o enfrentamento da problemática da mortalidade materna em nosso Estado.

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Biografia do Autor

Marina Santos Souza, UNIVERSIDADE TIRADENTES

GRADUADA EM ENFERMAGEM PELA UNIT.

Grasiele Santos Garção, UNIVERSIDADE TIRADENTES

GRADUADA EM ENFERMAGEM PELA UNIVERSIDADE TIRADENTES.

Soraya Maria Santiago Santos Barreto, UNIVERSIDADE TIRADENTES

GRADUADA EM ENFERMAGEM PELA UNIVERSIDADE TIRADENTES. PÓS-GRADUANDA EM ENFERMAGEM GINECOLÓGICA E OBSTÉTRICA.

Max Oliveira Menezes, UNIVERSIDADE TIRADENTES

ESPECIALISTA EM TERAPIA INTENSIVA. PÓS-GRADUANDO EM ENFERMAGEM GINECOLÓGICA E OBSTÉTRICA.

Dênison Pereira da Silva, UNIVERSIDADE TIRADENTES

MESTRE EM SAÚDE E AMBIENTE PELA UNIVERSIDADE TIRADENTES. PROFESSOR DO CURSO DE ENFERMAGEM DA UNIT.

Carolina Santos Souza, UNIVERSIDADE TIRADENTES

ESPECILISTA EM TERAPIA INTENSIVA.

Ingrid Almeira de Melo, UNIVERSIDADE TIRADENTES

ESPECIALISTA EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, ESPECIALISTA EM TERAPIA INTENSIVA. PROFESSORA DO CURSO DE ENFERMAGEM DA UNIT.

Walter Marcelo Oliveira de Carvalho, UNIVERSIDADE TIRADENTES

MESTRE EM CIÊNCIAS DA SAÚDE. PROFESSOR DOS CURSOS DE MEDICINA E ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE TIRADENTES.

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Publicado

2013-10-20

Como Citar

Souza, M. S., Garção, G. S., Santos Barreto, S. M. S., Menezes, M. O., da Silva, D. P., Souza, C. S., … de Carvalho, W. M. O. (2013). Mortalidade Materna: Perfil Epidemiológico em Sergipe (2001 - 2010). Caderno De Graduação - Ciências Biológicas E Da Saúde - UNIT - SERGIPE, 1(3), 49–58. Recuperado de https://periodicos.set.edu.br/cadernobiologicas/article/view/1009

Edição

Seção

Artigos