“ENTÃO A DEUSA SE MATA EM SACRIFÍCIO DE SEUS PRÓPRIOS ANIMAIS”: A MULHER MARAVILHA COMO UMA PRESCRIÇÃO DO “SER MULHER”

Autores

  • Amanda Muniz Oliveira UNIPAMPA
  • Rodolpho Bastos

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3801.2021v9n2p643-655

Resumo

A partir de um processo judicial no qual uma empregada questiona o pseudônimo “mulher maravilha”, lhe atribuído por sua chefia, o presente ensaio tem como objetivo principal compreender o que significa ser uma mulher maravilha. Para tanto, investiga-se as origens da super-heroína Mulher Maravilha, personagem criada nos anos 40 como um novo modelo feminino a ser seguido e questiona-se a imposição deste modelo na vida das mulheres. Sob a roupagem de uma livre escolha, os papeis sociais da mulher moderna já estão determinados pelo modelo da mulher maravilha: aquela que trabalha fora de casa e ainda assim consegue conciliar o cuidado do lar, da família, do casamento, da sexualidade, etc. Assim, demonstra-se como a personagem, criada e recepcionada como símbolo da luta feminista, também pode ser utilizada como uma prescrição do que é “ser mulher”, em detrimento da individualidade de cada pessoa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2021-11-29

Como Citar

Oliveira, A. M., & Bastos, R. (2021). “ENTÃO A DEUSA SE MATA EM SACRIFÍCIO DE SEUS PRÓPRIOS ANIMAIS”: A MULHER MARAVILHA COMO UMA PRESCRIÇÃO DO “SER MULHER”. Interfaces Científicas - Humanas E Sociais, 9(2), 643–655. https://doi.org/10.17564/2316-3801.2021v9n2p643-655