A TÉCNICA DA “CONSTELAÇÃO FAMILIAR SISTÊMICA” VIABILIZANDO O ACESSO A JUSTIÇA COEXISTENCIAL
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3801.2020v8n3p435-450Palavras-chave:
Constelação Familiar. Justiça Coexistencial. Solução de Litígios. Humanização Judiciária.Resumo
O presente artigo faz referência à aplicação da técnica da constelação familiar na esfera jurídica pátria como um método sistemático de solução consensual de litígios, tendo como respaldo o que dispõe o artigo 3º, §3º do Código de Processo Civil (CPC), que elenca possibilidades de implantação de técnicas que viabilizem a resolução de crises jurídicas. A referida técnica ultrapassa os limites da lide processual e fomenta uma justiça coexistencial cada vez mais democrática, humana, que se empenha na pacificação dos conflitos e busca soluções benéficas para as partes. Para tal abordagem, se utilizou como técnica de pesquisa a revisão bibliográfica, através da consulta à literatura especializada, identificando conceitos e posicionamentos pertinentes ao tema. Para fins de alcançar um Judiciário verdadeiramente humanizado, é fundamental o empenho pela resolução pacífica de conflitos, em todos os âmbitos do direito, observando os interesses dos indivíduos que integram o litígio processual. Portanto, a técnica da constelação familiar está dentre os métodos de solução alternativa de conflitos, com fundamento no dispositivo processual civil, sendo um auxílio para os procedimentos autocompositivos da conciliação e mediação, contribuindo para a humanização do poder judiciário, onde os operadores do direito não se restrinjam apenas ao viés processualista da lide, mas que busquem a resolução de litígios de forma equilibrada, harmoniosa, preservando o relacionamento entre os envolvidos na demanda processual.Downloads
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Publicado
2020-12-04
Como Citar
Sousa, J. M. de, Santos, L. A. F., & Sant’Anna, M. M. M. (2020). A TÉCNICA DA “CONSTELAÇÃO FAMILIAR SISTÊMICA” VIABILIZANDO O ACESSO A JUSTIÇA COEXISTENCIAL. Interfaces Científicas - Humanas E Sociais, 8(3), 435–450. https://doi.org/10.17564/2316-3801.2020v8n3p435-450
Edição
Seção
Artigos