Crise estrutural do capital e a destruição ambiental
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3801.2013v1n3p21-31Palavras-chave:
Crise estrutural do capital, natureza, trabalhoResumo
Este artigo aborda os aspectos relacionados a crise estrutural do capital tratadas pelo autor István Mészáros que, conforme o mesmo, instalou-se na economia mundial desde a década de 1970, trazendo como parte de seus reflexos o agravamento da questão ambiental. A existência da humanidade é dependente da relação entre o homem e a natureza, dessa forma, analisamos como essa relação ocorre a partir dos limites econômicos impostos pela crise do capital e a reestruturação produtiva. A submissão do trabalho e dos valores de uso a lógica dos valores de troca impõem a vida humana uma produção que ao tempo em que impulsiona o consumo, também limita o acesso dos bens a enormes parcelas da população. Tal situação se torna mais aguda com a crise estrutural, o que se traduz numa produção perdulária, desperdiçadora, implicando numa interação profundamente destrutiva para a natureza e o ser humano.