Tendências privatistas na política de expansão do ensino superior de 1990 a 2015 no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3801.2018v6n3p47-58Palavras-chave:
Ensino superior, expansão, privatização.Resumo
Este trabalho analisa as continuidades e alterações na política de expansão do ensino superior em 26 anos (1990-2015), dos quais os 13 últimos foram marcados pela chegada ao poder de governos considerados de esquerda. A partir de revisões bibliográficas, bem como de análises de documentos e dados produzidos pelo governo federal, com destaque para o censo da educação superior, foi possível averiguar como as propostas de reforma do Estado, orientadas pelos ideais neoliberais adotados na década de 1990 no Brasil, consolidaram e aprofundaram o modelo privatista de educação superior já em curso no país desde a reforma universitária de 1968. Os resultados gerais do estudo expostos neste artigo permitem compreender que a lógica de desresponsabilização do Estado por meio da transferência do protagonismo da expansão dessa modalidade de ensino para a iniciativa privada não foi rompida nos governos petistas. Apesar disso, a sistematização e a análise dos dados coletados do censo demonstram que há algumas mudanças relevantes na condução da política a partir de 2003, especialmente em relação à retomada na criação de instituições públicas, com redução proporcional do crescimento do número de matrículas privadas na comparação com o crescimento de matrículas públicas.Downloads
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Publicado
2018-03-12
Como Citar
Felippe, J. M. S., & Silva, R. M. da. (2018). Tendências privatistas na política de expansão do ensino superior de 1990 a 2015 no Brasil. Interfaces Científicas - Humanas E Sociais, 6(3), 47–58. https://doi.org/10.17564/2316-3801.2018v6n3p47-58
Edição
Seção
Artigos