JUVENTUDES, VIOLÊNCIAS E INTERSECCIONALIDADES NO BRASIL: REFLEXÕES A PARTIR DO ESTATUTO DA JUVENTUDE
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3801.2018v7n1p71-82Palavras-chave:
Juventudes, Violências, Interseccionalidades, Estatuto da Juventude.Resumo
Este artigo, através da temática da juventude, busca analisar as interseccionalidades entre gênero, sexualidade, raça, etnia e classe, tendo como norte a relação entre violências, políticas públicas e garantia de direitos humanos no Brasil. Desse modo, utilizou como instrumento de dados o Estatuto da Juventude, promulgado mediante a Lei nº 12.852/2013. Considera-se que a interface entre as dimensões racial, étnica, de gênero, de sexualidade e de classe são fatores de vitimização juvenil que atuam como marcadores de desigualdade social. Diante dessa realidade, estruturado por um Estado hegemônico, o Estatuto da Juventude, enquanto legislação que institui políticas públicas para garantia de direitos humanos, ainda não impactou o acesso e a garantia de direitos dos jovens, especialmente daqueles em maior condição de vulnerabilidade social. Com o cenário político atual, esta problemática tem se acentuado no Brasil, que vive um período de retrocessos anti-democráticos, acompanhados de discursos de ódio, que fomentam violências interseccionais. Com isso, como reflexo de toda opressão social do próprio sistema onde estão inseridos, os jovens denunciam sua condição de segregação e invisibilidade evidenciando altos índices de violência.Downloads
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Publicado
2018-06-26
Como Citar
Gregori, J. de, & Veronese, C. (2018). JUVENTUDES, VIOLÊNCIAS E INTERSECCIONALIDADES NO BRASIL: REFLEXÕES A PARTIR DO ESTATUTO DA JUVENTUDE. Interfaces Científicas - Humanas E Sociais, 7(1), 71–82. https://doi.org/10.17564/2316-3801.2018v7n1p71-82
Edição
Seção
Artigos