A UM PASSO DA BRANQUITUDE: O QUE DIZEM OS CORPOS DAS MULATAS BRASILEIRAS?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3801.2017v6n2p65-76

Palavras-chave:

racismo, feminismo interseccional, estereótipos

Resumo

O presente artigo se propõe a discutir a intersecção das matrizes de raça – classe – gênero na sociedade brasileira a partir da figura da mulata, símbolo de beleza tropical e sensualidade. Para tanto, o caminho percorrido retorna à miscigenação que deu origem ao povo brasileiro, passa pela desconstrução do mito da democracia racial, em contraposição aos processos de branqueamento da população, alcançando o racismo corporificado na mulata, cujo corpo é percepcionado como objetificado, sexualizado e disponível. A análise privilegia a perspectiva feminista e descolonial ao questionar as posições de sujeito que as mulatas desempenham na sociedade brasileira.

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Biografia do Autor

Camila Craveiro, Universidade do Minho

Professora licenciada do Centro Universitário de Goiás.Mestre em Comunicação Midiática, UNESP. Doutoranda em Ciências da Comunicação na Universidade do Minho. Bolsista CAPES do programa de Doutorado Pleno no Exterior.

Claudia Carvalho, Doutoranda em Educação na Universidade Federal de Mato Grosso.

Doutoranda em Educação na Universidade Federal de Mato Grosso. Bolsista CAPES do Programa de Doutoramento Sanduiche em Portugal em Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra

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Publicado

2017-10-16

Como Citar

Craveiro, C., & Carvalho, C. (2017). A UM PASSO DA BRANQUITUDE: O QUE DIZEM OS CORPOS DAS MULATAS BRASILEIRAS?. Interfaces Científicas - Humanas E Sociais, 6(2), 65–76. https://doi.org/10.17564/2316-3801.2017v6n2p65-76

Edição

Seção

DOSSIÊ GÊNERO