AS REPRESENTAÇÕES SOBRE O CORPO FEMININO NO DISCURSO MÉDICO BAIANO DO SÉCULO XIX
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3801.2017v6n2p151-162Palavras-chave:
Corpo, Mulher, Médicos, Representação, Gênero, CiênciaResumo
Este artigo visa refletir sobre o pensamento letrado acerca da mulher – principalmente dos médicos – na Bahia, de 1850 a 1853, considerando as continuidades e transformações na concepção científica do Ocidente e na prática médica. Para tanto, partimos do pressuposto que o corpo humano, para além de suas dimensões corpóreas, é um artefato cultural historicamente produzido. Além disso, acreditamos que forma como as gerações anteriores se relacionava com o corpo ou elaboravam representações e praticas discursivas sobre o mesmo, reflete e, ao mesmo tempo, altera a estrutura social em que vivemos. Dessa forma, argumentamos que corpo que fala, anda e come mantém suas atividades fisiológicas básicas, exercita-se e estabelece relações sexuais e afetivas; é um corpo que opera dentro do campo de poder que depende das varáveis gênero , classe, idade e raça. São a partir destes parâmetros que este trabalho procurou analisar os discursos médicos, presentes nas teses inaugurais de medicina, que direta ou indiretamente descrevem o corpo da mulher, seus aspectos fisiológicos e suas moléstias.Downloads
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Publicado
2017-10-16
Como Citar
da Rocha Rodrigues Pereira Barbosa, A. da R. (2017). AS REPRESENTAÇÕES SOBRE O CORPO FEMININO NO DISCURSO MÉDICO BAIANO DO SÉCULO XIX. Interfaces Científicas - Humanas E Sociais, 6(2), 151–162. https://doi.org/10.17564/2316-3801.2017v6n2p151-162
Edição
Seção
DOSSIÊ GÊNERO