INFLUÊNCIA DA MASCULINIDADE NAS CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE SAÚDE-DOENÇA DE ALUNOS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR EM SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3801.2017v6n1p47-58Palavras-chave:
saúde, masculinidade, educação superior.Resumo
As concepções e práticas de saúde e doença estão relacionadas às conjunturas sociais, econômicas, políticas e culturais de cada indivíduo e englobam aspectos individuais, subjetivos, multidimensionais e intersetoriais. O padrão hegemônico de masculinidade distanciou os homens do objeto saúde, contribuindo para a falta de cuidado e escassez de pesquisas envolvendo esses sujeitos. Objetivo: Analisar a influência da masculinidade nas concepções e práticas de saúde de estudantes de um curso superior em saúde. Método: Participaram desta pesquisa 76 discentes homens, que responderam a um questionário semiestruturado. As respostas foram interpretadas nos moldes da análise de conteúdo de Bardin. Resultados: Concepções de saúde associadas às dimensões físicas e psicológicas e à qualidade de vida foram prevalentes. A doença foi relacionada às ideias de desequilíbrio e alteração da normalidade. Concepções de saúde como ausência de doença e vice-versa foram minoritárias. Dentre as ações para manter a saúde e prevenir doenças, destacam-se a atividade física e a alimentação saudável. Quando doentes, 93% dos entrevistados afirmam buscar um profissional da saúde e 71% praticar a automedicação, enquanto as práticas alternativas e/ou complementares ocorrem em menor proporção (32%), bem como as religiosas (20%). Conclusão: Nota-se que entre os discentes o binômio saúde-doença é percebido como fenômeno complexo e multifatorial. Majoritariamente há preocupação com hábitos preventivos e de vida saudável – características de cuidado e noções de saúde que se distanciam do modelo hegemônico de masculinidade e saúde discutido entre pesquisadores(as) desta temática.
The conceptions and pratices of health and disease are related to conjunctures social, economic, political and cultural of each individual and include aspects individual, subjective, multidimensional and intersectoral. The patter hegemonic's masculinity distanced men's health object, contributing to the lack of care and scarcity of research involving these subjects. Objective: Analyze the influence of masculinity in conceptions and health practices of students of higher education in health. Method: Participated in those study 76 students men who answered a semi-structured questionnaire. The answers were interpreted along the lines of Bardin content analysis. Results: Health's conceptions associated with physical and psychological dimensions and quality of life were prevalent. The disease was related to the ideas of imbalance and change normality. Health's conceptions as sickness absence and contrariwise were minority. Among the actions for maintain health and prevent diseases, stand out the physical activity and healthy eating. When sick, 93% of interviewed claimed seek a health professional and 71% practices self-medication, while the practices alternatives and/or complementaries occurs to a lesser extent (32%), as well the religious (20%). Conclusion: It is noted what among students the health-disease binomial it is perceived as a phenomenon complex and multifactorial. Mostly there is concern with preventive habits and healthy life – features of care and notions of health what to moved away of patter hegemonic's masculinity and health discussed among researchers of this theme.
KEYWORDS: health; masculinity; education, higher.
Las concepciones y prácticas de salud y enfermedad están relacionadas con las coyunturas sociales, económicas, políticas y culturales de cada individuo y incluyen aspectos individuales, subjetivos, multidimensionales y intersectoriales. El modelo hegemónico de masculinidad distanció los hombres del objeto salud contribuyendo para la falta de cuidado y escasez de investigaciones que envuelvan estos sujetos. Objetivo: analizar la influencia de la masculinidad en las concepciones y prácticas de salud de los estudiantes de un grado en salud. Método: Participaron de la pesquisa 76 estudiantes hombres, que respondieron a un cuestionario semiestructurado. Las respuestas fueron interpretadas en los moldes del análisis de contenido de Bardin. Resultados: concepciones de salud asociados con las dimensiones físicas y psicológicas y la calidad de vida predominaron. La enfermedad fue relacionada con las ideas del desequilibrio y alteración de la normalidade. Concepciones de salud como ausencia de enfermedad y viceversa fueron minoria. Entre las acciones para mantener la salud y prevenir la enfermedad, se destacan la actividad física y la alimentación saludable. Cuando enfermos, 93% de los encuestados afirman buscar un profesional de la salud y 71% practicar la automedicación, mientras que las prácticas alternativas y/o complementarias se presentan en menor medida (32%), así com las religiosas (20%). Conclusión: Se observa el binomio salud-enfermedad es percibido como fenómeno complejo y multifactorial. Predominantemente existe una preocupación con hábitos de prevención y de vida saludable – características de cuidado y nociones de salud que se distancian del modelo hegemónico de masculinidad y salud discutido entre los investigadores de ese tema.
PALABRAS CLAVE: salud; masculinidade; educación superior.