OS IMPACTOS PSICOLÓGICOS E SOCIAIS DO DIVÓRCIO NOS/AS FILHOS/AS PEQUENOS/AS

Resumo

O divórcio teve seu marco legal, no Brasil, no ano de 1977, proporcionando que casais infelizes em seus casamentos pudessem separar-se legalmente. No período de divórcio, geralmente, os conflitos entre os casais são maiores, o que acaba impactando no psicológico e na vida social dos filhos. Uma relação conflituosa entre os pais tem como consequência o abalo da qualidade de vida na criança, causando transtornos e desajustamentos psicológicos. Os resultados mostraram que crianças que têm pais divorciados percebem-se com uma qualidade de vida pior das que os pais que são casados; elas apresentam menos satisfação com sua saúde, mais comportamentos que interferem em sua saúde, menos fatores que protegem contra problemas futuros de saúde, pior bem-estar relacionado ao relacionamento com colegas e o desempenho escolar, mais sintomas de ansiedade de separação, pior autoestima, mais temores escolares e mais problemas de comportamento. O ajuste psicológico dessas crianças é, geralmente, pior. Diante disso, conclui-se que o divórcio traz impactos psicológicos e sociais aos/às filhos/as menores, por isso, ressalta-se que os pais, mesmo divorciados, atentem para oferecer ainda mais afeto e procurem suprir todas as necessidades dos/as filhos/as. Este artigo tem como objetivo apresentar as repercussões psicológicas e sociais do divórcio na vida da criança. Trata-se de uma revisão de literatura narrativa, realizada através das seguintes bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System On-line (Medline), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cadernos de Graduação do Grupo Tiradentes, sites oficiais do Governo do Brasil, leis e livros.