PROPOSTA DE UM ABRIGO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO MUNICÍPIO DE PILAR – AL
Palavras-chave:
Arquitetura Bioclimática, Acolhimento, VulnerabilidadeResumo
O presente artigo é resultante do Trabalho Final de Graduação, do curso de Arquitetura e Urbanismo, que tem como tema: Proposta de um abrigo institucional no município de Pilar – AL. A proposta tem como objetivo apresentar uma edificação, de acordo com os padrões e necessidades para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Para a escolha do local de implantação, foi pensado em um terreno que estivesse na área residencial da cidade e em uma localização de fácil acesso, próximo aos equipamentos públicos, como posto de saúde, creche, escola, praças e entre outros, pensando nos aspectos citados, o bairro Chã do Pilar foi o escolhido, na Av. Otacílio Cavalcante, sendo ela uma das principais vias de acesso na cidade. O projeto busca oferecer ambientes internos e externos adequados com as necessidades de crianças e adolescentes portadoras de alguma deficiência. Para sua elaboração, foram consideradas leis e normas determinadas aos abrigos, estudo urbanístico, e estudo dos princípios da arquitetura bioclimática, para um bom desempenho do conforto ambiental na edificação e que promova economias na manutenção do mesmo. O estudo visa mostrar a importância de investir na proposta de um abrigo institucional da cidade, com espaços acolhedores que atendam às necessidades e que garantam o desenvolvimento social, psicológico e físico dos abrigados.Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.NBR 152203: Desempenho térmico de edificações parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social. Rio de Janeiro. 2005.
ASSOCIAÇÃO DE PESQUISADORES DOS NÚCLEOS DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE A CRIAÇA E O ADOLESCENTE (NECA). Abrigo, comunidade de acolhida social. São Paulo: 2010.
BRASIL.Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília. 1988.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069. Brasília, DF: Senado Federal: 1998.
DISCHINGER, Marta; SAVI, Aline Eyng. Condições espaciais e a socialização de crianças e adolescentes em situação de risco – estudo de caso de um abrigo institucional. USP - NUTAU, São Paulo, p. 01-09, 2008. Disponível em: https://www.usp.br/nutau/CD/60.pdf. Acesso em: 28 de out. 2019.
GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS. Perfil Municipal. Maceió: 2015.
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: os abrigos para crianças e adolescentes no Brasil. Brasília: 2004.
INSTITUTO DE PLANEJAMENTO E APOIO AO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E CIENTÍFICO. Plano diretor participativo do município de Pilar. Pilar: 2006.
LABORATÓRIO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES, LABEEE. Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Engenharia Civil. AnalysisSol-ar. Versão 6.2. 2009b.
MELLO. Simone Gueresi de & SILVA. Enid Rocha Andrade da. Contextualizando o “Levantamento Nacional dos Abrigos para Crianças e Adolescentes da Rede de Serviços de Ação Continuada”. In: IPEA; Conanda. (Org.). O direito á convivência familiar e comunitária. 1 ed. Brasília: IPEA, 2004, v. 1, p. 21 – 39.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL. Orientações Técnicas: Serviço de Acolhimento para Crianças e Adolescentes. Brasília: 2008.
PEREIRA. Tânia da Silva. Famíliaspossíveis: novos paradigmas na convivência familiar. In: - PEREIRA, Rodrigo da Cunha. (coord.). Afeto, Ética Família e o Novo Código Civil. Belo Horizonte: Del Rey, 2004. p.633 – 656. 685p.
SAVI, Aline Eyng. Contribuições da arquitetura sobre o acolhimento de crianças e adolescentes em abrigos institucionais. 2018. 303 p. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2018, p. 55-83.
SPOSATI. A. O. (Coord). A Assistência Social no Brasil 1983-1990. 6. ed. São Paulo: Cortez, 1991.
VIEGAS. Simone Soares. A Política de Atendimento a Crianças e Adolescentes em Abrigos de Belo Horizonte: história, organização e atores envolvidos. Belo Horizonte: PUC MINAS, 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Oferece acesso livre e imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui para a democratização do saber. Assume-se que, ao submeter os originais os autores cedem os direitos de publicação para o Caderno de Graduação. O autor(a) reconhece esta como detentor(a) do direito autoral e ele autoriza seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído e impresso, desde quando citada a fonte.