A CIDADE E OS BANGUÊS: MAPEAMENTO E ESTUDO DE REMANESCENTES DE ENGENHOS NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ
Palavras-chave:
Engenhos de açúcar, Valorização, Patrimônio Histórico.Resumo
A colonização e ocupação do território no Brasil teve início a partir da construção de complexos produtores de açúcar, que refletiram no desenvolvimento econômico, social e político do país. Em Alagoas, vários núcleos populacionais nasceram e cresceram em decorrência dos engenhos de açúcar. O surgimento de sua capital, Maceió, foi marcado também pela existência de um engenho. Ou seja, o engenho não era apenas produtor de açúcar, mas também consistia em um núcleo social e cultural, a partir do qual poderiam surgir povoados, vilas e cidades. Contudo, com o surgimento das usinas e crescimento dos núcleos urbanos, os antigos engenhos gradativamente deixaram de funcionar, e foram esquecidos. Entretanto, as antigas propriedades outrora produtoras de açúcar, não deixaram de existir, e muitas vezes ainda guardam resquícios dos tempos de funcionamento dos banguês. Desta forma, este artigo se propõe a apresentar os trabalhos de localização desses complexos no município de Maceió, a partir de estudos e reconhecimento de seus possíveis remanescentes, a fim de resgatar a memória e a história da cidade. Para realização deste trabalho, teve como metodologia pesquisas bibliográficas, manipulação de mapas, criação de infográfico, além de pesquisas feitas em almanaques do século XIX e em sites. Assim, foi possível mapear prováveis localizações de engenhos, e levantar a história de cinco deles. Acredita-se que este trabalho possa contribuir para o reconhecimento, valorização e conservação da memória dessas edificações, como também da história da cidade.Referências
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