ENGENHOS DE AÇÚCAR E TECNOLOGIAS DIGITAIS: UTILIZAÇÃO DO HBIM PARA DOCUMENTAÇÃO, REGISTRO, E DIVULGAÇÃO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO
Palavras-chave:
Patrimônio, HBIM, Engenhos de açúcarResumo
Na contemporaneidade a preocupação com o patrimônio arquitetônico nacional tem se tornado cada vez mais uma pauta ativa. As discussões sobre ações e planos de preservação dos bens históricos, protagonizam os diálogos de gestão política e da produção científica, visto que uma grande parcela social avança com novas perspectivas de futuro. O estado de Alagoas é dotado de um expressivo conjunto de bens edificados e imateriais ligados à história da colonização Brasileira e economia açucareira. Neste contexto se destacam os engenhos de açúcar. No século XVII, os engenhos estavam em plena prosperidade e durante longos anos, foram reflexos do intenso desenvolvimento econômico português. Entretanto, a partir do século XIX, perdem espaços para as “modernas” usinas e consequentemente, sua importância, restando assim poucos exemplares que conseguiram alcançar o século XXI. A ausência de documentação e registros destes complexos dificulta os procedimentos de se manter vivas suas identidades. Nesse contexto este artigo buscou ampliar as possibilidade de registro e documentação do patrimônio arquitetônico ao aplicar o conceito de HBIM (Modelagem da informação da construção histórica) em uma edificação de um engenho de açúcar no estado de Alagoas. Como resultado, a pesquisa constatou o potencial desta abordagem não somente objetivando a documentação material, como também sendo possível amplificar seu alcance através dos caminhos digitais.Referências
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