Diálogos entre Semiótica e Análise de Discurso: uma reflexão sobre o ‘emitir para existir’ na linguagem do Instagram do @reveillondosmilagres
Palavras-chave:
linguagem, redes sociais, Instagram, Semiótica, Análise de Discurso.Resumo
A questão abordada neste estudo evidencia a necessidade de se compreender a relação do homem e a infinidade de signos existentes na linguagem do Instagram @reveillondosmilagres. O importante é discernir o modo como esta comunicação particularmente representa o que professa representar e, em função disso, quais os efeitos está habilitada a produzir em possíveis intérpretes. Cabe ressaltar que a semiótica sistematizada por Peirce fundamenta-se aqui em procedimentos conceituais e metodológicos que reclamam uma dialogicidade com a Análise de Discurso de linha francesa (Pêcheux), a fim de se completar os processos de representação sígnica no que se refere à história do seu sistema e o contexto sociocultural em que ele se situa. No momento em que ambas se interseccionam como um veículo que atua historicamente, é possível desvelar os efeitos de sentido do que está posto aparentemente como algo dado (literal), por meio das manifestações linguísticas. Partimos desse diálogo teórico para entender o processo comunicacional no qual o emissor de seu conteúdo e de sua imagem produz um ambiente onde o espectador não é apático, deseja ‘emitir para existir’.
Referências
BACHA, M. L. Semiótica aplicada ao markenting:a marca como signo. XXIX ENANPAD (Encontro da Anpad) 2005. Barsília – D. F. – 17 a 21 set. 2005.
BRENNAND, Edna Gusmão de Góes; BRENNAND, Eládio José de Góes. Cognição e redes. Ciência e cognição, v. 10, p. 54 – 64, 2007.
CÂNDIDO, Danielle. Memória Empresarial: Fortalecendo a identidade corporativa na construção do produto histórico. 2010. 60p. Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização. Centro Universitário Cesmac, Maceió.
DEBORD, Guy. A sociedade do Espetáculo. E-book digitalizado por Coletivo Periferia e eBooks Brasil, 2003.
FERREIRA, Maria Cristina Leandro (Coord.). Glossário de Termos do Discurso. Porto Alegre: Instituto de Letras – UFRGS, 2005.
GHIZZI, Eluiza Bortolotto. O significado de aplicação na tecnologia e na semiótica: ideias ensaidas a partir da semiótica e do pragmatismo de Charles Sandres Peirce. Cognitio/estudos: revista eletrônica de filosofia. São Paulo, n. 1, 2004.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, planejamento, implementação e controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
LIMA, Gustavo Barbieri; CARVALHO, Dirceu Torvanoi de. Análise semiótica aplicada às marcas. IX Convibra Administração – Congresso Virtual Brasileiro de Administração. Disponivel em: . Acesso em: 25 nov. 2015.
ORLANDI, Eni P. Interpretação. Petrópolis: Vozes, 1996.
________. Análise de discurso: princípios e procedimentos. São Paulo: Pontes, 2000.
________.Análise de discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2001.
PECHÊUX, Michel. O discurso: estrutura ou acontecimento. Tradução: Eni Puccinelli Orlandi. 3. ed. São Paulo: Pontes, 2002.
PEREZ, C. Signos da marca: expressividade e sensorialidade. São Paulo: Thomson Learning, 2004.
SANTAELLA, Lúcia. A teoria geral dos signos. Cognição, semiótica e mídia. 4. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2004.
SIBÍLIA, Paula. O show do eu. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 2008.
SILVA, Polyana Inácio Rezende. Instagram: narrativas de si, vestígios para o outro. V Coneco – Congresso de Estudantes de Pós Graduação em Comunicação, Rio de Janeiro, Disponível em: <http://www.coneco.uff.br/ocs/index.php/1/conecorio/pa¬per/¬vi¬ewFile/98/169>. Acesso em: 20 out. 2015.
SILVA SOBRINHO, Helson. Análise do Discurso e a insuportável luta de classes na teoria e na prática. In: TFOUNI, L. et al (Orgs.). A Análise do Discurso e suas interfaces. São Carlos: Pedro & João Editores, 2011.
TONET, Ivo. Interdisciplinaridade, formação humana e emancipação humana. Revista Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 116, p. 725-742, out/dez 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Oferece acesso livre e imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui para a democratização do saber. Assume-se que, ao submeter os originais os autores cedem os direitos de publicação para o Caderno de Graduação. O autor(a) reconhece esta como detentor(a) do direito autoral e ele autoriza seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído e impresso, desde quando citada a fonte.