REFLETINDO SOBRE O WELFARE STATE E A CRISE ESTRUTURAL DO CAPITAL
Palavras-chave:
Acumulação capitalista, crise estrutural do capital, Estado de bem-estar.Resumo
O presente trabalho é o resultado de uma reflexão crítica sobre o Estado de bem-estar e o intenso ataque do capital sobre o trabalho a partir da década de 1970. No período posterior à Segunda Guerra Mundial, a combinação entre o modelo fordista e políticas públicas de caráter reformista propiciou um acelerado processo de crescimento econômico. A longa onda de crescimento começa a sinalizar que estaria perdendo força já a partir do final da década de 1960, no decênio seguinte a economia capitalista mundial entra num processo de desaceleração. Com o aprofundamento da crise, a ação reformista e de negociação passou a experimentar derrotas seguidas e o ataque ao trabalho ganha contornos mundiais. Estando sob as pressões restritivas da crise, o capital já não tinha mais o que oferecer de positivo, a não ser uma contínua piora nas condições de vida dos trabalhadores.
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