NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA EM ACADÊMICOS DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE TIRADENTES EM ARACAJU-SE

Autores

  • Mário Augusto Ferreira Cruz Universidade Tiradentes
  • Matheus Kummer Hora Guimarães Universidade Tiradentes
  • Larissa Baracho Macena Universidade Tiradentes
  • Louise Nader Santos Silva Universidade Tiradentes
  • Josilda Ferreira Cruz Universidade Tiradentes

Palavras-chave:

Atividade Física, Estilo de Vida Sedentário, Índice de Massa Corpórea, Estudantes de Medicina

Publicado

2015-10-26

Downloads

Downloads

Edição

Seção

Artigos

Resumo

A prática da atividade física influencia na qualidade de vida dos indivíduos, sendo um fator importante na promoção de saúde e prevenção de doenças. O estudo objetivou avaliar o nível de atividade física de acadêmicos de medicina da Universidade Tiradentes (UNIT), Aracaju, Sergipe, Brasil. Amostra calculada considerando um erro 5%, um nível de confiança 95%, resultando numa amostragem de 187. Foram entrevistados através do questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) versão curta. Valores numéricos foram apresentados em mediana (Md) e seus quartis (1° e 3° quartil). As Md de Índice de Massa Corpórea (IMC) para homens e mulheres foram comparadas pelo teste de Mann-Whitney. Associações entre variáveis foram realizadas pelo teste do Qui Quadrado, a significância foi estipulada em 5% (p ≤ 0,05) e dados foram analisados pelo SPSS versão 20. Dos 187 estudantes, 64,2% eram do sexo feminino e 35,8% do masculino. A idade apresentou Md 21,0 (19,0 e 24,0), IMC Md geral de 22,2 (19,9 e 24,5). A Md de IMC foi maior no gênero masculino (p<0,001). 10 pessoas (5,6%) apresentavam baixo peso, 131 (73,2%) peso ideal e 38 (21,2%) sobrepeso/obesidade. Em relação ao nível de atividade física 22 (11,8%) foram classificados como muito ativo, 72 (38,5%) ativo, 32 (17,1%) irregularmente ativo tipo A, 34 (18,2%) irregularmente ativo B e 27 (14,4%) sedentário. Conclui-se que o elevado número de estudantes com sobrepeso/obesidade preocupa. Homens em geral apresentam IMC mais elevado que as mulheres. Falta de tempo foi a principal motivação para a não prática da atividade física.

Biografia do Autor

Mário Augusto Ferreira Cruz, Universidade Tiradentes

Acadêmico de Medicina da Universidade Tiradentes

Como Citar

Cruz, M. A. F., Guimarães, M. K. H., Macena, L. B., Silva, L. N. S., & Cruz, J. F. (2015). NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA EM ACADÊMICOS DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE TIRADENTES EM ARACAJU-SE. Caderno De Graduação - Ciências Biológicas E Da Saúde - UNIT - SERGIPE, 3(1), 101–112. Recuperado de https://periodicos.set.edu.br/cadernobiologicas/article/view/2177

Referências

AZEVEDO, M. R.; ARAÚJO, C. L.; REICHERT, F. F.; SIQUEIRA, F. V.; SILVA, M. C.; HALLAL, P. C. Genderdifferences in leisuretimephysicalactivity. Int J Public Health, v. 52, 2007, p. 8-15.

BARETTA, E.; BARETTA, M.; PERES, K. G. Nível de atividade física e fatores associados em adultos no Município de Joaçaba, Santa Catarina, Brasil. CadSaúdePública, v. 23, 2007, p. 1595-602.

BAUMAN, A.; BULL, F.; CHEY, T.; CRAIG, C. L.; AINSWORTH, B. E.; SALLIS, J. F. The International Prevalence Study on Physical Activity: results from 20 countries. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity, v. 6, n. 21, 2009, p. 1-11.

BENEDETTI, T. R.; BORGES, L. J.; PETROSKI, E. L.; GONÇALVES, L. H. Atividade física e estado de saúde mental de idosos. RevSaúdePública, v. 42, 2008, p. 302-7.

BERGIER, B.; TSOS, A.; BERGIER, J. Factors determining physical activity of Ukrainian students.AnnalsofAgriculturaland Environmental Medicine, v. 21, n. 3, 2014, p. 613-616.

BIELEMANN, R.; KNUTH, A.; HALLAL, P. Atividade física e redução de custos por doenças crônicas ao Sistema Único de Saúde. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 15, n. 1, 2010, p. 9-14.

Brasil, Ministério da Saúde. Vigitel — Brasil 2010: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2011. Disponível em:<https://biavati.files.wordpress.com/2014/05/vigitel_2010.pdf>. Acessado em 04 de dezembro de 2014.

CASTRO-JÚNIOR, E. F.; BARRETO, L. A.; OLIVEIRA, J. A. A.; ALMEIDA, P. C.; LEITE, J. A. D. Avaliação do nível de atividade física e fatores associados em estudantes de medicina de Fortaleza-CE. RevBrasCiênc Esporte, v. 34, n. 4, 2012, p. 955-967.

COELHO, V. G.; CAETANO, L. F.; JÚNIOR, R. D. R. L.; CORDEIRO, J. A.; SOUZA, D. R. S.Perfil lipídico e fatores de risco para doenças cardiovasculares em estudantes de medicina. ArquivosBrasileiros de Cardiologia, v. 85, n. 1, 2005, p. 57-62.

FARREL, G.C. Theliver and the waistline: Fifty years of growth. J GastroenterolHepatol, v. 24, suppl 3, 2009, S105-18.

LIMA, D. F.; LEVY, R. B.; LUIZ, O. C. Recomendações para atividade física e saúde: consensos, controvérsias e ambiguidades. Rev Panam Salud Publica, v. 36, n. 3, 2014, p. 164-170.

MARCONDELLI P.; COSTA, T.; SCHMITZ, B. Nível de atividade física e hábitos alimentares de universitários do 3° ao 5° semestres da área de saúde. Revista de Nutrição, v.21, n. 1, 2008, p. 39-47.

MATSUDO, S. M.; MATSUDO, V. R.; ARAÚJO, T.; ANDRADE, D.; ANDRADE, E.; OLIVEIRA, L.; BRAGGION, G. Nível de atividade física da população do Estado de São Paulo: análise de acordo com o gênero, idade, nível socioeconômico, distribuição geográfica e de conhecimento. RevBrasCiênc e Mov, v. 10, n. 4, 2002, p. 41-50.

MATSUDO, S.; ARAÚJO, T.; MATSUDO, V.; ANDRADE, D.; ANDRADE, E.; OLIVEIRA, L. C.; BRAGGION, G. Questionário internacional de atividade física (IPAQ): estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil. Atividade física & Saúde, v. 6, n. 2, 2001, p. 5-18.

MENDES-NETTO, R. S.; SILVA, C. S.; COSTA, D.; RAPOSO, O. F. F. Nível de atividade física e qualidade de vida de estudantes universitários da área de saúde. Rev Bras Ciências da Saúde, v. 34, n. 10, 2012, p. 47-55.

MORRIS, J. N. Exercise in the prevention of coronary heart disease: today's best buy in public health. MedSci Sports Exerc, v. 26, 1994, p. 807-14.

SILVA, D. A. S. Nível de atividade física e fatores associados em acadêmicos de educação física de uma universidade pública do nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 3, n. 16, 2001, p. 193-198.

SILVA, G. S. F.; BERGAMASCHINE, R.; ROSA, M.; MELO, C.; MIRANDA, R.; BARA-FILHO, M. Avaliação do nível de atividade física de estudantes de graduação das áreas saúde/biologia. RevBrasMed Esporte, v. 13, n. 1, 2007, p. 39-42.

SOUZA, N.P.P.; OLIVEIRA, M.R.M. O ambiente como elemento determinante da obesidade. Rev. Simbio-Logias, v. 1, n. 1, 2008, 159-62.