Episiotmia: A dor de um parto

Autors/ores

Paraules clau:

Episiotomia, parto normal, saúde da mulher

Resum

A episiotomia, um dos procedimentos mais utilizado desde o século XVIII tem o intuito de expandir o canal de parto, sendo uma das formas mais praticadas da violência obstétrica nos dias atuais. O procedimento deve ser realizado apenas com o consentimento informado da gestante e em casos específicos, porém tem sido utilizado de forma rotineira e sem concessão, ainda que hajam evidências do seu malefício. Objetivou-se no estudo analisar a violência obstétrica sofrida por mulheres durante a gestação, com foco principal nos casos de episiotomias. Esse estudo foi realizado por meio de uma pesquisa qualitativa com caráter descritivo e exploratório, elaborada a partir de 10 artigos nacionais e internacionais no período de 2010 a 2015, encontrados nas bases de dados BVS, Scielo e Pubmed, onde foram utilizados os descritores: episiotomia, obstetrícia e violência. Apesar do Ministério da Saúde indicar o uso limitado na realização dessas intervenções, não é observado no dia a dia, chegando a ser caracterizado como um dos procedimentos cirúrgicos mais frequentes na atenção ao parto. A utilização da episiotomia não é e nem deve ser proibida, de forma que é sugerida apenas de 10% a 15% dos casos, em indicações de sofrimento fetal, progressão insuficiente do parto e ameaça de laceração grau 3, a necessidade de ser restringida a casos extremos vem do fato de atingir 90% dos casos em partos normais. Sendo assim, é necessário que os profissionais de saúde revejam seus conceitos por meio da educação continuada, bem como, a disseminação da informação que é de direito as mulheres, para assim terem a autonomia de questionar e rejeitar o que não for necessário, dessa forma deve-se utilizar a episiotomia apenas de acordo com os critérios preconizados.

Descàrregues

Les dades de descàrrega encara no estan disponibles.

Referències

LÔBO, S. F. O uso da episiotomia e sua associação com as alterações maternas e neonatais. 2010. Monografia (Mestrado de Pós-Graduação em Enfermagem) – Universidade Federal de Goiás.

PEREIRA, G. V.; PINTO, F. A. Episiotomia: Uma Revisão de Literatura. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, v. 15, n. 3, p. 183–196, 2011.

COSTA, N. M. DA et al. Episiotomia nos partos normais: Uma revisão de literatura. Facene/Famene, v. 9, n. 2, p. 45–50, 2011.

TESSER, Charles Dalcanale; KNOBEL, Roxana; ANDREZZO, Halana Faria et al. Violência obstétrica e prevenção quaternária : o que é e o que fazer. Rev. Bras. Med. Fam. e Comunidade., v. 10, n. 35, p. 1–12, 2014.

SILVA, Michelle Gonçalves da; MARCELINO, Michele Carreira; RODRIGUES, Lívia Shélida Pinheiro et al. Violência obstétrica na visão de enfermeiras obstetras. Rev. Rene, v. 15, n. 4, p. 720–728, 2014.

ANDRADE, Briena Padilha; AGGIO, Cristiane de Melo. Violência obstétrica : a dor que cala. ANAIS DO III SIMPÓSIO GÊNERO E POLÍTICAS PÚBLICAS. 2014, Londrina. p. 01-07.

COSTA, Marta Lima; PINHEIRO, Nathan Miller; SANTOS, Luiz Fernandes Pires et al. Episiotomia no parto normal: incidência e complicações. Carpe Diem: Resvista Cultural e Científica do UNIFACEX, v. 13, n. 1, p. 173–187, 2015.

FIGUEIREDO, Graziele; BARBIERI, Márcia; GABRIELLONI, Maria Cristina et al. Episiotomia : percepções de puérperas adolescentes. Invest. Educ. Enferm., v. 33, n. 2, p. 365–373, 2015.

PRIETO, Luiza Neves Teles. A episiotomia de rotina é uma prática baseada em evidência? Uma revisão integrativa de literatura. 2015. 18 f., il. Monografia (Bacharelado em Enfermagem)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.

VACAFLOR, Carlos Herrera. Obstetric violence : a new framework for identifying challenges to maternal healthcare in Argentina. Reproductive Health Matters, v. 24, n. 47, p. 1–9, 2016.

Publicades

2017-04-04

Com citar

Rabelo, A. D. (2017). Episiotmia: A dor de um parto. Caderno De Graduação - Ciências Biológicas E Da Saúde - UNIT - SERGIPE, 4(1), 131. Retrieved from https://periodicos.set.edu.br/cadernobiologicas/article/view/4022

Número

Secció

Artigos