NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA EM ACADÊMICOS DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE TIRADENTES EM ARACAJU-SE

Autores

  • Mário Augusto Ferreira Cruz Universidade Tiradentes
  • Matheus Kummer Hora Guimarães Universidade Tiradentes
  • Larissa Baracho Macena Universidade Tiradentes
  • Louise Nader Santos Silva Universidade Tiradentes
  • Josilda Ferreira Cruz Universidade Tiradentes

Palavras-chave:

Atividade Física, Estilo de Vida Sedentário, Índice de Massa Corpórea, Estudantes de Medicina

Resumo

A prática da atividade física influencia na qualidade de vida dos indivíduos, sendo um fator importante na promoção de saúde e prevenção de doenças. O estudo objetivou avaliar o nível de atividade física de acadêmicos de medicina da Universidade Tiradentes (UNIT), Aracaju, Sergipe, Brasil. Amostra calculada considerando um erro 5%, um nível de confiança 95%, resultando numa amostragem de 187. Foram entrevistados através do questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) versão curta. Valores numéricos foram apresentados em mediana (Md) e seus quartis (1° e 3° quartil). As Md de Índice de Massa Corpórea (IMC) para homens e mulheres foram comparadas pelo teste de Mann-Whitney. Associações entre variáveis foram realizadas pelo teste do Qui Quadrado, a significância foi estipulada em 5% (p ≤ 0,05) e dados foram analisados pelo SPSS versão 20. Dos 187 estudantes, 64,2% eram do sexo feminino e 35,8% do masculino. A idade apresentou Md 21,0 (19,0 e 24,0), IMC Md geral de 22,2 (19,9 e 24,5). A Md de IMC foi maior no gênero masculino (p<0,001). 10 pessoas (5,6%) apresentavam baixo peso, 131 (73,2%) peso ideal e 38 (21,2%) sobrepeso/obesidade. Em relação ao nível de atividade física 22 (11,8%) foram classificados como muito ativo, 72 (38,5%) ativo, 32 (17,1%) irregularmente ativo tipo A, 34 (18,2%) irregularmente ativo B e 27 (14,4%) sedentário. Conclui-se que o elevado número de estudantes com sobrepeso/obesidade preocupa. Homens em geral apresentam IMC mais elevado que as mulheres. Falta de tempo foi a principal motivação para a não prática da atividade física.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mário Augusto Ferreira Cruz, Universidade Tiradentes

Acadêmico de Medicina da Universidade Tiradentes

Referências

AZEVEDO, M. R.; ARAÚJO, C. L.; REICHERT, F. F.; SIQUEIRA, F. V.; SILVA, M. C.; HALLAL, P. C. Genderdifferences in leisuretimephysicalactivity. Int J Public Health, v. 52, 2007, p. 8-15.

BARETTA, E.; BARETTA, M.; PERES, K. G. Nível de atividade física e fatores associados em adultos no Município de Joaçaba, Santa Catarina, Brasil. CadSaúdePública, v. 23, 2007, p. 1595-602.

BAUMAN, A.; BULL, F.; CHEY, T.; CRAIG, C. L.; AINSWORTH, B. E.; SALLIS, J. F. The International Prevalence Study on Physical Activity: results from 20 countries. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity, v. 6, n. 21, 2009, p. 1-11.

BENEDETTI, T. R.; BORGES, L. J.; PETROSKI, E. L.; GONÇALVES, L. H. Atividade física e estado de saúde mental de idosos. RevSaúdePública, v. 42, 2008, p. 302-7.

BERGIER, B.; TSOS, A.; BERGIER, J. Factors determining physical activity of Ukrainian students.AnnalsofAgriculturaland Environmental Medicine, v. 21, n. 3, 2014, p. 613-616.

BIELEMANN, R.; KNUTH, A.; HALLAL, P. Atividade física e redução de custos por doenças crônicas ao Sistema Único de Saúde. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 15, n. 1, 2010, p. 9-14.

Brasil, Ministério da Saúde. Vigitel — Brasil 2010: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2011. Disponível em:<https://biavati.files.wordpress.com/2014/05/vigitel_2010.pdf>. Acessado em 04 de dezembro de 2014.

CASTRO-JÚNIOR, E. F.; BARRETO, L. A.; OLIVEIRA, J. A. A.; ALMEIDA, P. C.; LEITE, J. A. D. Avaliação do nível de atividade física e fatores associados em estudantes de medicina de Fortaleza-CE. RevBrasCiênc Esporte, v. 34, n. 4, 2012, p. 955-967.

COELHO, V. G.; CAETANO, L. F.; JÚNIOR, R. D. R. L.; CORDEIRO, J. A.; SOUZA, D. R. S.Perfil lipídico e fatores de risco para doenças cardiovasculares em estudantes de medicina. ArquivosBrasileiros de Cardiologia, v. 85, n. 1, 2005, p. 57-62.

FARREL, G.C. Theliver and the waistline: Fifty years of growth. J GastroenterolHepatol, v. 24, suppl 3, 2009, S105-18.

LIMA, D. F.; LEVY, R. B.; LUIZ, O. C. Recomendações para atividade física e saúde: consensos, controvérsias e ambiguidades. Rev Panam Salud Publica, v. 36, n. 3, 2014, p. 164-170.

MARCONDELLI P.; COSTA, T.; SCHMITZ, B. Nível de atividade física e hábitos alimentares de universitários do 3° ao 5° semestres da área de saúde. Revista de Nutrição, v.21, n. 1, 2008, p. 39-47.

MATSUDO, S. M.; MATSUDO, V. R.; ARAÚJO, T.; ANDRADE, D.; ANDRADE, E.; OLIVEIRA, L.; BRAGGION, G. Nível de atividade física da população do Estado de São Paulo: análise de acordo com o gênero, idade, nível socioeconômico, distribuição geográfica e de conhecimento. RevBrasCiênc e Mov, v. 10, n. 4, 2002, p. 41-50.

MATSUDO, S.; ARAÚJO, T.; MATSUDO, V.; ANDRADE, D.; ANDRADE, E.; OLIVEIRA, L. C.; BRAGGION, G. Questionário internacional de atividade física (IPAQ): estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil. Atividade física & Saúde, v. 6, n. 2, 2001, p. 5-18.

MENDES-NETTO, R. S.; SILVA, C. S.; COSTA, D.; RAPOSO, O. F. F. Nível de atividade física e qualidade de vida de estudantes universitários da área de saúde. Rev Bras Ciências da Saúde, v. 34, n. 10, 2012, p. 47-55.

MORRIS, J. N. Exercise in the prevention of coronary heart disease: today's best buy in public health. MedSci Sports Exerc, v. 26, 1994, p. 807-14.

SILVA, D. A. S. Nível de atividade física e fatores associados em acadêmicos de educação física de uma universidade pública do nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 3, n. 16, 2001, p. 193-198.

SILVA, G. S. F.; BERGAMASCHINE, R.; ROSA, M.; MELO, C.; MIRANDA, R.; BARA-FILHO, M. Avaliação do nível de atividade física de estudantes de graduação das áreas saúde/biologia. RevBrasMed Esporte, v. 13, n. 1, 2007, p. 39-42.

SOUZA, N.P.P.; OLIVEIRA, M.R.M. O ambiente como elemento determinante da obesidade. Rev. Simbio-Logias, v. 1, n. 1, 2008, 159-62.

Downloads

Publicado

2015-10-26

Como Citar

Cruz, M. A. F., Guimarães, M. K. H., Macena, L. B., Silva, L. N. S., & Cruz, J. F. (2015). NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA EM ACADÊMICOS DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE TIRADENTES EM ARACAJU-SE. Caderno De Graduação - Ciências Biológicas E Da Saúde - UNIT - SERGIPE, 3(1), 101–112. Recuperado de https://periodicos.set.edu.br/cadernobiologicas/article/view/2177

Edição

Seção

Artigos