Vítimas de incidente por submersão: perfil epidemiológico

Autores

  • Damaris Silva dos Santos Universidade Tiradentes
  • Monalisa Guimarães Santos
  • Adriana Matos do Nascimento
  • Dênison Pereira da Silva
  • Orleane das Virgens Souza

Palavras-chave:

Incidente por submersão, epidemiológico, Aracaju

Publicado

2014-03-25

Downloads

Downloads

Edição

Seção

Artigos

Resumo

A realização desse estudo é fruto do incidente por submersão, enquanto trauma, ser constituído como problema de saúde pública negligenciado, sendo a maior causa prevenível de morbidade e mortalidade acidental, trazendo repercussões sócio-econômica e grande impacto no âmbito familiar. Trata-se de um estudo documental retrospectivo, com abordagem quantitativa e análise descritiva que objetivou verificar o perfil epidemiológico das vítimas de incidente por submersão na praia de Atalaia, situada em Aracaju/SE. A amostra foi composta por 73 vítimas de incidente por submersão atendidas no ano de 2009 pelo Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe, na praia de Atalaia. Para a coleta de dados utilizou-se um roteiro de investigação. Embora haja uma limitação de informações nos registros de ocorrência, os dados mostraram que a maior parte dos incidentes aconteceu com crianças de 0-10 anos de idade e jovens de 11-20 anos, com uma maior incidência no sexo masculino, geralmente no verão e no turno da manhã, principalmente de janeiro a março. A partir dos dados encontrados sugere-se adequar as estratégias de ação ao público de risco para alcançar o resultado desejado, sendo a prevenção o meio mais racional para a redução desse trauma.

Biografia do Autor

Damaris Silva dos Santos, Universidade Tiradentes

Acadêmica em Enfermagem Bacharel na Universiade Tiradentes

Como Citar

Santos, D. S. dos, Santos, M. G., Nascimento, A. M. do, Silva, D. P. da, & Souza, O. das V. (2014). Vítimas de incidente por submersão: perfil epidemiológico. Caderno De Graduação - Ciências Biológicas E Da Saúde - UNIT - SERGIPE, 2(1), 87–102. Recuperado de https://periodicos.set.edu.br/cadernobiologicas/article/view/1344

Referências

Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado/ NAEMT (National Association of Emergency Meducal Technicians), [tradução de Diego Alfaro e Hermínio de Mattos Filho]. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007 – 2ª Tiragem il.; Tradução de: PHTLS: Prehospital Trauma Life Support, 6 th ed.

CAVALCANTI, Ismar Lima; CANTINHO, Fernando Antônio de Freitas; ASSAD, Alexandre. Medicina Perioperatória. Rio de Janeiro: Sociedade de Anestesiologia do Estado do Rio de Janeiro, 2006. Cap.150.

CBM. Trabalho preventivo do Corpo de Bombeiros no carnaval reduz princípios de afogamento em 42%. Sergipe: CBM, 2009.

FENNER, P. Drowning awareness: prevention and treatment. Aust Farm Physician, Australia, v. 29, p. 1045-9, 2000.

HOWLAND J, Hingson R, Mangione TW, Bell N, Bak S. Why are most drowning victims men? Sex differences in aquatic skills and behaviors. Am J Public Health. 1996 Jan;86(1):93-6.

JIMÉNEZ, NR; Coronado L. Asfixia por Inmersión en Niños 1983-1988. Revista del Hospital del Niño 9(1):33-38, 1990.

LINDHOLM P; Steensberg J. Epidemiology of unintentional drowning and near-drowning in Denmark in 1995. Inj Prev. 2000 Mar;6(1):29-31.

MARKOVCHICK, Vicente J; PONS, Peter T. Segredos em medicina de urgência: perguntas e respostas para uma medicina de urgência e eficaz. Tradução Jussara N. T. Burnier. 3ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

MELLO, Jorge MH; Bernardes Marques, M. Mortes Violentas em Menores de 15 Anos no Brasil. Boletim da Oficina Sanitária Panamericana 100(6):590-606, 1986.

MOORE, Suzanne. Drowning. Emergency Medicine, 2009.

Disponível em: <http://emedicine.medscape.com/article/772753-overview>. Acessado em: 22/07/2010.

NETO, J.E; SOARES, J. de A; USLAR, G.D da S; GUISSA,V.R; PASTI, V. da M;ZAPPA,J.E.B;VELLUDO,J.E. Situação do Afogamento em Duas Regiões do Interior de São Paulo. Revista Ciências Médicas, Campinas, 2006; 15(4):315-320.

OLIVEIRA, Beatriz Ferreira Monteiro; PAROLIN, Mônica Koncke Fiuza; JÚNIOR, Edison Vale Teixeira. Trauma: atendimento pré-hospitalar. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2007.

OLIVEIRA, I.M. et al. Mortalidade por afogamentos no Município de Salvador, 1980 a 1994. Inf. Epidemiol. SUS, Brasília, v. 8, n. 4, p. 25-33, 1998.

PINHEIRO, A.G; RODRIGUES, B.B; CARVALHO, I.S; LOPES, I; SENA, J.C.S; NETO,D de A; ALVES, M.E.O; HOTT,M.C. Afogamento, 2005.

PORCIDES, Almir Júnior et al. Manual de Atendimento Pré-Hospitalar do SIATE. Paraná, 2006. p.266-279.

SANTOS, Raimundo Rodrigues; Canetti, Marcelo Domingues; Júnior, Célio Ribeiro; Alverez, Fernando Suarez. Manual de Socorro de Emergência. São Paulo: Editora Atheneu, 2005.

SZPILMAN, David. Afogamento/Drowning. Rev bras med esporte; 6(4):131-144,jul.-ago. 2000

SZPILMAN, David. Afogamento na Infância: Epidemiologia, tratamento e prevenção. Sociedade de Pediatria de São Paulo, Rev Paul Pediatr, 2005, Vol 23, n3, pg 142-53.

SZPILMAN, David. Afogamento para Suporte Avançado de Vida, 2002. Disponível em: <http://www.szpilman.com/biblioteca/afogamento/texto_afogamento_avancado.htm>. cessado em: 06/07/2010.

TAN, RM K. The epidemiology and prevention of drowning in Singapore. Singapore Med J. 2004 Jul;45(7):324-9.

VAN BEECK, EF; Branche, CM; Szpilman, David; et al. A new definition of drowning: towards documentation and prevention of a global public health problem. Bull World Health Organ, 2005; 83:853-856.

WHO. World report on child injury prevention. 2008. Disponível em: <http://www.who.int/violence_injury_prevention/child/en/>. Acessado em: 20/05/2010.